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ram em 2007. Este crescimento do setor está relacionado ao aumento do crédito, cenário de queda de juros, melhoria da renda de modo geral, aumento nas taxas de emprego e outros incentivos do go-verno, todos aspectos resultantes de um crescimento saudável da economia. Mas nem só de alegrias viveu a eco-nomia brasileira em 2007. O susto nos mercados fnanceiros do mundo, vivi-do em Agosto, fez surgir aquela velha sensação de “será que essa crise vai nos alcançar?”. Natural. Estamos acostuma-dos com a idéia de que a economia no Brasil é frágil e inspira cuidados extras para continuar crescendo e superando as difculdades. A boa notícia é que talvez sejamos mais fortes do que pensávamos. As informações sobre os investimentos no Brasil mostraram isso.

A imprensa, de modo geral, vem apresentando a opinião de especialistas reconhecidos internacionalmente e pare-ce haver um consenso sobre a estabilida-de que já alcançamos. Alguns inclusive, apontam o Brasil como forte candidato ao

país poderá ser considerado seguro para investimentos dentro de um ano. Só nos primeiros sete meses de 2007, os valores investidos na construção civil somaram US$ 900 milhões, quase 3 ve-zes mais que todos os investimentos de 2006 (que totalizaram US$ 321 milhões). Talvez mais inclinados a correrem riscos, os investidores estrangeiros mereceram o crédito de terem sido os primeiros a apos-tar que o país estava prestes a mudar de patamar. Empresas estrangeiras e alguns Fundos de Private Equity investiram nos últimos dois anos cerca de R$ 3 bilhões só para o segmento corporativo. Já não era sem tempo. O ritmo de crescimento das construções tinha que começar a acompa-nhar a demanda futura por novos espaços neste mercado brasileiro em expansão.

Mercado paulistano

Falando sobre o mercado corporativo, olhemos de perto o caso de São Paulo. Em 2007, dois pontos chamaram a aten-ção: recorde no volume de metros qua-drados em construção e manutenção da

No 3º trimestre de 2007 os espaços Clas-se A* em andamento quase bateram a casa dos 400 mil metros quadrados. No 4º trimestre foi a vez do segmento Outros (edifícios de classe B e C), com pouco mais de 236 mil metros quadrados, nú-meros históricos para a cidade de São Paulo. A conseqüência é a entrega des-ses novos espaços, o chamado Novo Es-toque, que começa a se intensifcar: são esperados** para 2008 cerca de 385 mil metros quadrados, sendo que 215 mil metros quadrados são de espaços Classe A, representando, para esse segmento, um crescimento de 13,8%, maior que o de 9,45% observado em 2007. A entrega desses espaços trará alívio ao mercado paulistano, que já se encontra em situa-ção bem desconfortável com uma taxa de vacância de 7% para Classe A (dados do 4º trimestre de 2007), abaixo do valor mínimo considerado saudável pelos es-pecialistas, que é de 10%.

Os últimos dois anos têm apresenta-do queda contínua da taxa de vacância, apesar da entrega do novo estoque. O

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