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Quando o objetivo do cálculo da efciência é para a aco-modação de mobiliário, usa-se a efciência da área de carpete, sen-do uma conta mais efetiva para o ocupante.
A efciência, nesse caso, nos diz o quanto estamos pa-gando por cada m² disponível para acomodação do mobiliário es-pecífco do escritório, já que neste cálculo não entram as “áreas molhadas” (como banheiros, copa) e depósito.
São diversos os casos em que um edifício tem um tama-nho de laje grande, mas sua efciência é baixa, devido ao tipo de confguração que a planta apresenta. Isso afeta o custo do espa-ço, conforme exemplifcado com dois edifícios hipotéticos A e B. Veja a comparação na tabela a seguir:
Existe um “porém” neste exemplo: e se o Edifício B, aparentemente mais efciente, não tiver um número adequado de banheiros? Por isso a conta de Efciência da Área Útil é útil. Essas fórmulas são uma abordagem simplifcada, pois existem fatores que causam inefciências e não são levados em consideração, pois não afetam o cálculo de área. Exemplos são:
• Edifício com curvas acentuadas e/ou com ângulos de paredes diferentes de 90 graus;
• Medidas fora de modulação padrão; • Pilares localizados em locais inconvenientes; • Core mal posicionado.
Por este motivo, é importante fazer um “test-ft” para ve-rifcar se uma planta é adequada para seu negócio.
É claro que nem todas as empresas têm os mesmos princípios ou fazem o mesmo aproveitamento de área. O típico exemplo são empresas de arquitetura e de publicidade, para quem o ambiente do escritório transmite a “mentalidade” da empresa, a chamada imagem corporativa; logo, um prédio mais arrojado, com arquitetura diferenciada seria uma ótima opção. Mas se a empresa é do ramo fnanceiro ou administrativo, o objetivo não
é tanto a parte visual, mas a funcional. Empresas com uma gran-de proporção de salas de gerentes e diretores, e salas de reunião, podem reduzir as inefciências colocando estas salas nas curvas, caso existam.
Vejamos alguns exemplos de (in)efciência de plantas:
1 - Área Privativa grande em proporção à área de carpete
Muitos edifícios, principalmente os mais antigos, apre-sentam uma planta com um espaço pequeno para o uso do ocu-pante, ou seja, a área de carpete, que é o espaço que o inquilino efetivamente ocupa. Nesses casos, dizemos que a efciência da área de carpete é pequena. Veja o exemplo a seguir:
Área locável = 436 m² (que nesse caso é a área privativa, ou seja a área de carpete mais a área de uso exclusivo, como hall de eleva-dores, copa e banheiros) Área de carpete = 352m²
Efciência da área de carpete = área de carpete/área locável x 100
Efciência da área de carpete = 352/436 x 100 Efciência da área de carpete = 80,73%
Esse valor de 80,73% é considerado baixo, já que a efciência de prédios mais modernos difcilmente é menor que 92%.
2 - Plantas não-quadradas
Para calcular a efciência de plantas não-quadradas, uma forma simples é dividir o espaço em módulos de 1 m² , e comparar quantos módulos caberiam se a área fosse quadrada.
2.1 - Andar arredondado ou circular:
De forma geral, curvas no layout aumentam o risco de inefciência da área; se a curvatura for acentuada, a efciência será bem menor que um de planta quadrada ou retangular. A área ocu-
Edifício A Edifício B
Área Privativa 1.000 m² 1.000 m²
Área Útil 900 m² 920 m²
Área de Carpete 800 m² 850 m²
Efciência de Área Útil 90% 92%
Efciência de Área de Carpete 80% 85%
Preço Pedido R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
Preço por Área Privativa R$ 50,00 / m² R$ 50,00 / m²
Preço por Área Útil R$ 55,56 / m² R$ 54,35 / m²
Preço por Área de Carpete R$ 62,50 / m² R$ 58,82 / m²
Área de carpete Área privativa Área de uso comum
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