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Mercado

Faria Lima / Itaim Bibi

Paulista

Moema / Vila Mariana

Saúde / Jabaquara

Centro Pinheiros / Perdizes

Barra Funda

Santo Amaro

Chácara Sto. Antônio

Berrini

Vl. Olímpia

Morumbi / Jardim São Luís

Indústrias Química e Petroquímica

Entre os dez maiores segmentos, o setor químico e petroquímico foi o que apresentou maior crescimento de área ocu-pada em edifícios Classe A. Com 25 mil m² ocupados em 2008, o setor teve um cresci-mento de mais de 300%, atingindo a marca de pouco mais de 100 mil m².

Os grandes responsáveis por esse aumento foram: a mudança da Dow Química, no edifício Rochaverá, Margi-nal Pinheiros, da Cosan no International Plaza II, Faria Lima, e da Coopersucar, no Santa Catarina, região da Paulista. Apenas essas três empresas juntas totali-zam quase 24 mil m².

O crescimento do setor está ga-rantido para os próximos anos, com a mu-dança de sede da BASF, no primeiro tri-mestre de 2012, também para o Rochaverá. A empresa ocupará sete andares, com uma área de aproximadamente 12 mil m². A gerente de desenvolvimento de mercado e líder de projeto de mudança da BASF, Verônica Mayer , afrmou que com as recentes aquisições (Cibas e Cognis) a empresa precisava de um novo endereço para seus colaboradores. Esse foi um dos motivos da migração para o novo edifício. Outras questões levadas em consideração, segundo a gerente de desenvolvimento da empresa, foram de assegurar a proximidade aos formadores de opinião e complementar o acesso às alternativas de transporte para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e futuros colaboradores.

Manutenção de tendência imobiliária

A pesquisa comprova que a ten-dência já evidenciada em 2008 continua

em 2011. O crescimento econômico no País continua atraindo empresas e im-pulsionando a atividade construtiva na cidade de São Paulo.

Esse crescimento continua bene-fciando a construção civil e a procura de edifícios Classe A na capital. Regiões que antes estavam começando a surgir como novos centros deste tipo de segmento de alto padrão foram consolidadas como as líderes de estoque.

Como exemplo, podemos ci-tar as regiões da Marginal Pinheiros e Faria Lima/Itaim Bibi, que em 2008 já eram as líderes do ranking, e em 2011, consolidaram suas posições com cresci-mento de 74% e 35%, respectivamente. A Marginal Pinheiros teve um aumento de estoque de mais de 210 mil m² nesses quatro anos, e a região da Faria Lima/ Itaim Bibi em mais de 78 mil m². Outro dado relevante é a perda de força da Avenida Paulista no segmento Classe A. Foi possível identifcar dois prin-cipais motivos para esta queda. O primeiro é o envelhecimento dos edifícios, que com

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mais de 20 anos deixam de ser classifca-dos como Classe A, e segundo é a migra-ção dos bancos para a zona sul da cidade. Já em relação aos segmentos econômicos, os dois maiores, bancos e serviços, também mantiveram suas po-sições com crescimentos em torno de 40%. Outro destaque foi o setor de te-lecomunicações que, com evolução de quase 90%, passou para o terceiro lugar, antes ocupado pelos órgãos públicos e que agora estão em quinto lugar. Por fm, podemos destacar tam-bém as indústrias química e petroquímica, que contaram com a relocação de grandes empresas para conquistar um crescimento de mais de 300%.

O setor da construção civil deve continuar aquecido nos próximos anos, pois apesar do aumento de 14% do esto-que Classe A na cidade de São Paulo em relação a 2008, a taxa de vacância caiu de 6,62% para apenas 2,7%, o que signifca que a demanda por edifícios Classe A con-tinua muito forte. n

Bancos/Financeiras

Serviços Telecomunicação Bens de Consumo Órgão Público Indústria da Digital Ind. Química e Petroquímica

Comunicação Indústria da Construção

Farmacêutico Advocacia Eletroeletrônico Seguradora Saúde Siderurgica

436.303 m² 216.754 m² 155.530 m² 124.140 m² 116.139 m² 115.453 m² 101.609 m² 101.237 m² 89.501 m² 79.393 m² 57.776 m²

Distribuição dos três maiores segmentos econômicos por região de São Paulo

29.836 m² 8.837 m² 7.956 m² 5.926 m²

Outras Regiões

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