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crescimento econômico do nosso país tem modifcado não só a vida dos brasileiros como também a paisagem de nossas cidades, hoje repletas de grandes gruas e canteiros de obras em todos os lugares. Embora novos empreen-dimentos sejam bem-vindos, não podemos deixar de destacar que a fase de construção, levando-se em conta todo o ciclo de vida de uma edifcação, é responsável por uma parcela signifcativa dos impactos negativos causados ao meio ambiente. E esses impac-tos são os de mais fácil percepção por parte da população, principalmente os impactos gerados no entorno (ruído, resíduos, poeira, etc), nas jazidas das quais são extraídas as matérias-primas e nos aterros para onde são destinados os resíduos.

Na tentativa de minimizar esses impactos, o setor de construção vem bus-cando soluções construtivas e estratégias

de engenharia para a prevenção e controle ambiental. Exemplo desse movimento é o crescente interesse pelas certifcações de edifícios Green Building LEED ( Leader-ship in Energy and Environmental Design ) e AQUA (Alta Qualidade Ambiental), que pressupõem diversas exigências quanto à melhoria ambiental dos canteiros de obras. Boas práticas sustentáveis, que têm sido implementadas em mais de 100 canteiros de obra em todo Brasil, podem ser replicadas pelos profssionais que bus-cam um melhor desempenho ambiental de obras. Veja algumas delas.

e grandes áreas de solos expostos, escoa-mento pluvial, escavação e movimentação de terra, entre outros. Dentre as várias prá-ticas para controle de processos erosivos, destaca-se o sistema de estabilização e proteção de solos expostos com soluções vegetais, construtivas ou químicas.

Em grandes cidades, o assorea-mento contribui signifcativamente para enchentes e alagamentos em função da obs-trução de galerias pluviais e redução do vo-lume de água em corpos hídricos devido ao acúmulo de sedimentos. Atividades de obra contribuem para esse processo por conta do carreamento de sedimentos provenientes do canteiro de obra para rios, lagos, córregos