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A
construção sustentável não se encerra com a entrega do edifício. O processo de ocupação e a operação predial têm um papel fundamental para assegurar que o desempenho projetado se concretize durante a operação e uso da edifcação, ou seja, que os níveis de economia de água, de energia e o conforto para os ocupantes realmente sejam superiores quando comparados a um edifício convencional.
É por isso que a certifcação LEED for Commercial Interiors (CI), focada no processo de ocupação ft out e reforma de interiores, tem conquistado um enorme espaço e destaque no cenário mundial e nacional.
Desde o seu lançamento, em 2002, até hoje, já foram emitidos 3.030 certifcados no mundo e existem mais de 6.867 projetos em processo de certifcação (ver gráfco ao lado). No Brasil, o tema vem ganhando espaço desde 2008, quando o escritório do Banco Morgan Stanley, em São Paulo, conquistou a primeira certifcação de interiores. Hoje, já temos 17 certifcados brasileiros nesta categoria e mais de 40 projetos em processo (não confdenciais).
As certifcações de interiores já fazem parte das políticas corporativas de muitas empresas estrangeiras, e são exigidas para os escritórios que as organizações ocuparão em diversos
locais e países. Google, Bloomberg, Bank of America, Bovis Lend Lease, Black Rock, NGK, LG, Charles Schawb, Interface, Kraft e Siemens são exemplos de organizações que mantêm esta política de certifcação.
A certifcação LEEDCI é baseada emum sistema referencial e de pontuação: o locatário ou proprietário da laje de um edifício corporativo deverá desenvolver um projeto de interiores e executá-lo (obra/reforma) de maneira a cumprir
O próximo passo na direção da sustentabilidade dos edifícios corporativos
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