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PREÇO

Muito se fala em bolha imobiliária, superoferta, elevação e queda dos preços, mas antes de entender os detalhes e os porquês de todas essas nuances do mercado, é preciso entender o cenário em que o nosso mercado está inserido.

Primeiro de tudo é necessário saber que o mercado imobiliário é um refexo fel — com um delay , é verdade — da economia como um todo. A alta do dólar, o crescimento — ou não — do PIB, o aumento do desemprego, tudo isso refete em nosso mercado. Os refexos não são imediatos, mas o mercado imobiliário sempre vai acompanhar o ritmo em que o País está crescendo. Prova disso é o infográfco na página anterior. Os melhores anos da economia brasileira foram os de 2009 a 2011. Altas taxas de crescimento, câmbio controlado, pleno emprego. Todo esse cenário fez com que as empresas crescessem, novas empresas estrangeiras viessem se instalar no Brasil e o resultado foi uma absorção dos espaços como nunca tinha sido visto antes.

O crescimento das empresas fez com que os espaços vagos praticamente desaparecessem. Conhecemos o fenômeno da pré-locação, onde empresas alugavam espaços em edifícios que só iam ser entregues em um futuro não tão próximo assim. Em algumas regiões como

a da Faria Lima ou Juscelino Kubitschek, era impossível achar espaços corporativos vagos. Com vacância em patamares cada vez mais baixos, os incorporadores, capitalizados por maciços investimentos estrangeiros, passaram a construir muitos empreendimentos. Regiões como a do Shopping Morumbi receberam empreendimentos de enorme porte. Só para se ter uma ideia, um único quadrilátero, ao final de 2017, terá praticamente 600 mil m 2 somando as áreas das torres do Rochaverá, Morumbi Corporate, WTorre Morumbi, Capital Corporate, EZ Towers e Parque da Cidade. Assim como o PIB, o preço médio de locação parou de subir. O cenário atual é de acomodação dos preços, com uma leve tendência de queda. Já a comparação feita da taxa de vacância com o dólar mostra uma relação, principalmente quando o comparamos com a taxa de vacância Corporate . A queda do dólar e a queda da vacância, simultaneamente, demonstramexatamente operíodo emque a economia estava em sua principal fase. Atualmente, com a desaceleração da economia, o dólar volta a subir acompanhado pela vacância, lembrando que além das empresas estarem com menor apetite, algumas até diminuindo a ocupação, a grande entrega é a principal causadora desse aumento de vacância.

economia e o mercado imobiliário em são Paulo

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