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previstas, é que haja um aumento de 15.691,0 km. Contudo, a certeza deste número ainda deve ser comprovada com estudos. Para o Ministério, novos centros logísticos já estão surgindo, e outros mais ainda surgirão, também por causa das melhorias na malha ferroviária. Os Estados que já estão sendo benefciados são: São Paulo, Bahia, Tocantins, Goiânia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ainda segundo informações do governo, à medida que as obras forem concluídas e as operações iniciadas, as ferrovias assumirão um protagonismo signifcativo no transporte de cargas para os portos, principalmente de grãos e minério, gerando novos acessos, otimizando as operações nos corredores logísticos já existentes e promovendo a integração logística entre os diferentes modais e regiões do País, em consonância com o Plano Nacional de Logística do Transporte – PNLT.

Cesar , da WTGoodman, concorda: “Possivelmente os setores de alimentos e agrícola passarão a representar uma maior parcela de ocupação de galpões, pois são mercadorias que precisam fcar mais próximas aos centros de consumo.”

Futuro

O objetivo principal das novas normas é realmente “desafogar” os grandes centros logísticos, favorecendo a economia do País. Contudo, esse fator caminha em paralelo com a mudança do setor logístico, pois, para

que exista tal alívio, é preciso que novos locais recebam o excedente. O resultado é uma equação simples: mais transportes de cargas é igual a maior demanda por armazenagem. Isso se revela não somente quando falamos sobre quantidade, mas também a respeito de rotatividade, pois o número de navios esperando para atracar será menor. E rotatividade requer agilidade, por isso, mais uma vez, a localidade é fundamental.

Contudo, tal cenário deve tomar forma apenas nos próximos anos. “Um terminal leva, em média, três anos para ser construído. Somando o tempo para as licenças ambientais, que devem ser emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, além da aquisição de grandes equipamentos e contratação de pessoal, estima-se em torno de sete anos para um terminal entrar em operação”, afrma Ana Carolina , da Datamar. “O governo anunciou seu objetivo de licitar os novos terminais ainda este ano, além de licitar e renovar contratos vencidos em breve. Ainda considerando-se o tempo médio mencionado, a expectativa é que já haja um impacto inicial nos próximos quatro a cinco anos. Porém, o impacto mais signifcativo tende a ocorrer em um prazo de dez anos.”, diz Rodrigo , da Capital Realty, os últimos anos foram marcados pela concorrência no setor de condomínios logísticos. Esse fator, juntamente com a centralização em alguns locais e a consequente falta de terrenos nos mesmos, impactou nos preços para os ocupantes e incorporadoras, mas também causou uma demanda que gerou mais investimentos. Não é possível dizer que existirá mudança na concorrência, contudo, pode ser que os preços sejam reduzidos, devido à maior exploração de mais modalidades de transportes. “O risco da possível competição que pode ser gerada nos portos particulares é pequeno se comparado aos benefícios gerados para o setor de condomínios logísticos. As atividades são sinérgicas. E os atuais centros logísticos não deverão

“Possivelmente os setores de alimentos e agrícola passarão a representar uma maior parcela de ocupação de galpões, pois são mercadorias que precisam fcar mais próximas aos centros de consumo”.

Cesar Nasser

Diretor-presidente daWTGoodman

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