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sistema LEED TM de selo verde compreende 6 categorias, sendo elas LEED-HOMES, LEED-ND (Neighborhood Developments), LEED-CI (Commercial Interiors), LEED-CS (Core and Shell), LEED-NC (New Constructions), e LEED-EB (Existing Buildings).

Cada uma delas divide-se nas seguintes áreas a serem pontuadas: SS( Sustainable Sites), WE (Water Efciency), EA (Energy & Atmosphere), MR (Materials & Resources, IEQ (Indoor Environmental Quality) e ID (Innovation in Design). Através da pontuação nessas áreas, obtém-se uma das 4 classifcações, que vai de Certifcação, até Platina, passando por Prata e Ouro.

Com o registro de apenas um empreendimento em processo de certifcação LEED TM em 2004 e um crescimento tímido nos primeiros anos, hoje o número de registrados é de 102, incluindo sigilosos e não sigilosos. Desses, apenas 4 já concluíram o processo: a Agência do Banco Real na Granja Viana em Cotia, SP (certifcação LEED-NC Prata, em junho de 2007); a Mega Unidade Delboni Auriemo em Santana, São Paulo, (certifcação LEED-NC Prata, em junho de 2008), a sede da Morgan Stanley no Itaim Bibi, São Paulo, (certifcação LEED-CI Prata, agosto de 2008) e o Prédio Bracor-Petrobrás em Cidade Nova, Rio de Janeiro (certifcado LEED-CS – Certifcado, em outubro de 2008).

Através dos gráfcos ao lado, que incluem os empreendimentos sigilosos e não sigilosos, pode-mos notar o crescimento desses registros, que, apesar de insignifcante de início, deram um salto de 550% de 2006 para 2007, e de mais de 200% de 2007 para 2008. Podemos, também, analisar a distribuição entre as categorias de classifcação, percebendo que as mais visadas delas são as de Novas Construções (LEED NC) e as de Casca e Envoltória (LEED-CS), somando juntas quase 90% do total de registros.

Dos 102 projetos registrados, todos são de edifícios comerciais e apenas 45 não são sigilosos. Eles distribuem-se entre as cidades de São Paulo/SP, Cotia/SP, Hortolândia/SP, Barueri/SP, Pardinhos/SP, São José dos Campos/SP, Osasco/SP, Itapevi/SP, Santana de Parnaíba/SP, Campinas/SP, Indaiatuba/SP, Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, Florianópolis/SC, Nova Lima/MG, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, São Leopoldo/RS, Curitiba/PR, Maceió/AL, Manaus/AM e Brasília/DF, sendo São Paulo a principal delas.

Estudos do USGBC/LEED avaliam que o custo adicional para construção de um “Green Building” varia de 1% a 7% do valor total do empreendi-mento; tal variação deve-se ao padrão de certifcação pretendida. Um segundo conceito importante refere-se ao “payback” con-solidado dos investimentos adicionais relacionados à sustentabilidade do edifício. A redução do consumo global de energia das edifcações, obtido através de diferentes tecnologias e estratégias passivas de projeto e outros insumos, garantem um desempenho fnanceiro superior às construções convencionais. Outra pesquisa, realizada nos EUA com dezenas de prédios “verdes” em operação, aponta que o custo adicional médio é de 2% para um ganho fnanceiro médio de 10% a 15% no ciclo de vida da edifcação. To-davia, uma terceira pesquisa realizada neste mesmo país, com 139 edifícios aponta que a percepção de custo adicional gira em torno de 17%. A disseminação destes conceitos, entre outros, a produção e a divulgação sistemática de pesquisas qualifcativas e quantitativas do de-sempenho destes edifícios é fundamental para acelerarmos os processos de implantação de novas edifcações, ou “retroft” das existentes, rumo a uma cidade mais sustentável. Por fm, devemos lembrar que o passivo ambiental não tem preço. n