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do sucesso americano, agora pedem ajuda ao governo para não fecharem. E de carona vem os grandes mercados da Europa e Ásia. Gran-des esforços tem sido feitos por parte de vários governos mundiais para tentar cessar o círculo vicioso em que a economia mundial mergu-lhou, mas só o tempo dirá se efetivamente elas amenizarão ou mesmo solucionarão esses pro-blemas.

Felizmente para nós brasileiros a si-tuação aqui, por enquanto, ainda é diferente. Nossa legislação difere da americana no que diz respeito ao modo como os bancos operam. No Brasil, comenta André Rosa da Jones Lang LaSalle, os grandes bancos são donos dos imó-veis que ocupam, como é o caso do Itaú, com os Edifícios Itausa, no Jabaquara; o Bradesco, com a Cidade de Deus, em Osasco, ou mesmo o Banco Santander, com a Torre São Paulo, an-

tigo prédio da Eletropaulo. Esse já não é o caso de vários bancos ame-ricanos, cujos imóveis ocupados pertencem a investidores e, com a oscilação da bolsa, a incerteza é um fator sempre presente.

Por essa e outras razões, analistas de mercados internacio-nais têm apontado países como o Brasil como uma alternativa à crise. Apesar disso, o tom otimista assu-mido pelo governo aqui no Brasil passou a ser lentamente trocado por um mais sério e preocupado nesses últimos meses. O Brasil já começa a sentir os primeiros efeitos colate-rais mais sérios. A desaceleração do mercado econômico, como um todo, já é uma realidade aqui também.

Comecemos com uma visão mais pa-norâmica.

Com o grande crescimento dos últi-mos dois anos, os países em desenvolvimento passaram a apresentar uma demanda bem maior que a oferta por imóveis e espaços comerciais. Assim, por exemplo, em 2007 e principalmente em 2008, houve um enorme crescimento do se-tor com grande volume de construção, entrega e absorção dos novos espaços.

Nesse período, o mercado corporati-vo de São Paulo bateu recordes sucessivos de crescimento. No 3º trimestre de 2007, o volume de m² em construção tinha sido o maior da his-tória na cidade, mas apenas um ano depois o recorde foi novamente batido; eram quase 600 mil m² em construção na cidade no 3º trimestre de 2008.

A entrega de novo estoque também cresceu muito. O maior volume de novo esto-que tinha sido o do 4º trimestre de 2006, quase

60 mil m². Um ano depois esse valor foi ultra-passado, chegando a 97 mil m². No 3º trimestre de 2008 esse valor foi novamente superado e o volume total entregue foi 99 mil m². Comprovando o crescimento histó-rico, a taxa de vacância total na cidade conti-nuou caindo até o 2º trimestre de 2008 quando a média da cidade atingiu 5,12%, um valor bem abaixo do considerado saudável na cidade. A taxa comumente considerada saudável é 10%. Algumas sub-regiões que atendem as grandes corporações atingiram taxas de até 4%. No fe-chamento de 2008, a taxa média de vacância estava, em 4,88%. Os números são ainda mais signifcativos se olharmos para o mercado de edifícios Classe A (laje mínima de 700 m² a altas especifcações técnicas). A taxa de vacân-cia para esse segmento está em franca queda há mais de 2 anos consecutivos e no 4º trimestre de 2008 estava em 5,09%.

O caso do Rio de Janeiro, o segundo

Mas, enfm, como essa turbulência econômica está afetando efetivamente o mercado imobiliário corporativo no Brasil? Como

estão reagindo os diferentes setores deste mercado?

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sobre os bancos brasileiros será menor, já que muitos deles são donos dos imóveis que

ocupam”

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