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painel com vários fos (cada um deles pertencendo a uma pessoa que tinha um telefone) e, conforme a demanda, ela ia conectando e desconectando os cabos, transmitindo as chamadas. Naturalmente, com o passar dos anos, houve grandes avanços tanto na qualida-de dos aparelhos quanto na qualidade dos fos que transmitiam os impulsos elétricos. Foi inventado o “discador” e as centrais telefô-nicas automáticas (PABX= Private Automatic Branch Exchange ), que possibilitaram que uma quantidade maior de pessoas pudesse se comunicar por mais tempo e a uma distância maior.

E então viriam os telefones com teclas, os telefones sem fo, os celulares, até um ponto em que a telefonia, hoje, não diz respeito apenas à comunicação de voz, pois, quando sacamos di-nheiro no caixa eletrônico, efetuamos um pagamento com cartão ou acessamos a internet, utilizamos uma linha telefônica.

Telefonia móvel

Uma coisa não mudou: o eletroímã existe até mesmo nos aparelhos celulares. Um celular, para funcionar como telefone, nada mais precisa do que um receptor (que agora recebe ondas de rádio ao invés de impulsos elétricos diretamente), um microfone e um fone de ouvido, os dois últimos usando o eletroímã. É um telefone bem avançado!

O sistema de telefonia móvel permite uma conversa em praticamente qualquer lugar, desde que se tenha um aparelho compatível que possa receber sinais eletromagnéticos (ou seja, ondas de rádio) trasmitidos a partir de uma antena na região. Podemos ver essas antenas no topo de edifícios, em terrenos e no alto de montanhas.

A fbra ótica

Um fio de vidro de quartzo, espelhado in-ternamente, veio substituir os pesados e grossos fios de cobre. Essa é a fibra ótica que permite o deslizamento de raios de luz, transmitindo dados por meio de um conversor de sinais elétricos para sinais óticos, o fotodetector.

A fibra ótica não precisa de aterramento, mantendo os pontos conectados e ao mesmo tempo isolados uns dos outros. Por não transmitir um sinal elétrico é mais confiável em caso de queda de energia ou raios. Não existe o risco de curto-cir-cuito; além disso, não sofre interferências eletromagnéticas. Como o fio de fibra ótica é muito fino, é possível inserir vários dentro de um cabo de borracha. Dessa forma, muito mais da-dos podem ser transmitidos, ou seja, a “banda” de informações

que pode passar por um dado trecho do cabo é muito ampla – daí a expressão banda larga. Em contrapartida, o próprio aparelho telefônico agora precisa de sua fonte de energia elé-trica e está suscetível, portanto, às quedas de energia. Como os cabos telégrafos e telefônicos, os cabos de fibra ótica podem atravessar oceanos e chegar a outros conti-nentes. Hoje, existem cabos no Oceano Atlântico com capa-cidade equivalente a 200 milhões de circuitos eletrônicos. Só no Brasil, até novembro do ano passado, existiam cerca de 16 mil quilômetros de fibra ótica (segundo a Revista Info ). Veja abaixo o mapa de fibras óticas do Brasil.

Segundo Wladimir Barbosa, Diretor da VoiceTel Te-lecomunisações (empresa fundada em 2003 com a finalidade de prover serviços de telefonia, fornecendo aparelhos, acessó-rios e suporte técnico), ainda se utilizam muitos cabos de co-bre em nosso país. A fibra ótica possui um custo alto e ainda é inacessível para alguns, sendo utilizada nas grandes capitais e importantes centros comerciais e industriais. “Em São Paulo,” conta Wladimir, “somente as regiões com maior concentração de prédios têm a fibra ótica em seus escritórios”.

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Distribuição de fbra ótica no Brasil

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