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tura pelo Brasil. O arquiteto fcou mundialmente conhecido pelas obras realizadas em Brasília.

Na capital federal, destacam-se a Catedral Metropolitana de Brasília (1970), com uma área central de 70 metros de diâme-tro de onde se erguem 16 colunas de 90 toneladas cada em for-mato curvo (hiperboloide); as duas torres gêmeas do Congresso Nacional (1960), com 100 metros de altura, sendo a da esquerda o Senado e a da direita a Câmara dos Deputados; o Palácio do Planalto (1960), gabinete do Presidente da República, um prédio com linhas horizontais e colunas que dão a impressão de serem “leves como penas pousando no chão”, na defnição do próprio Niemeyer; e fnalmente o Palácio da Alvorada (1960), residência ofcial do Presidente da República, um monumento que virou íco-ne da arquitetura moderna.

Niemeyer foi o arquiteto que criou também outros gran-des edifícios pelo Brasil e pelo mundo, como o Auditório Ibira-puera e o Memorial da América Latina em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro e a Sede das Nações Unidas nos EUA.

Em 7 de dezembro de 1987, a capital federal Brasília re-cebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, tornando-se o único projeto arquitetônico que re-cebeu esta honra com menos de 100 anos de existência.

O mercado imobiliário

Em 2009, Brasília conquistou o 2º lugar como mercado imobiliário do Brasil, com um Valor Global de Vendas (VGV) de R$ 4,2 bilhões. O setor que mais cresce na região é o Noroeste. A previsão para este ano era um crescimento de 20% e o auge, no 2º semestre. Vamos descobrir como a cidade chegou (quase) ao topo. Ao longo do tempo, Brasília foi se desenvolvendo em rit-mo lento. A previsão até o ano de 2000 era a de que a capital teria cerca de 600 mil habitantes, porém em 2009, o número de morado-res passou dos 2,6 milhões. Um crescimento surpreendente! “O desenvolvimento econômico da cidade não depen-dente mais apenas do poder público”, conta Luiz Henrique Rimes, Diretor Nacional de Negócios da João Fortes Engenharia, “e isso trouxe um novo patamar e diversifcação de empreendimentos lançados na região. O setor hoteleiro passou a ser demandado ao extremo, atingindo perto de 100% de ocupação, e unidades resi-denciais com serviços para estadia mais longa passaram a ser uma opção muito interessante para os hóspedes e para os investidores, que fnanciam sua construção.”

O Diretor de Negócios da João Fortes explica que a va-

riedade de negócios levou os empreendedores, pessoas físicas ou empresas a investirem no mercado. Isso aumentou a demanda por espaços imobiliários e valorizou o metro quadrado e trouxe ga-nhos ao investidor. Regiões de expansão, como Águas Claras ou o Guará, estão indo na mesma direção, valorizando seu potencial construtivo que a legislação local permite.

No setor imobiliário, a capital federal apresenta uma contradição: o Plano Piloto de Lucio Costa tinha como uma das principais estratégias a de se avistar a linha do horizonte, não im-portando o local em que a pessoa estivesse. Portanto, não pode-riam haver na cidade prédios com mais de seis andares, um fato

alta e estabilidade, associadas à demanda reprimida, criam condições muito favoráveis para a incorporação imobiliária na região”.

Luiz Henrique Rimes

Diretor Nacional de Negócios da João Fortes Engenharia.

Especial

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