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O

Centro Empresarial de São Paulo (CENESP) sempre esteve acima da média no quesito segurança. Seus usu-ários, em mais de 30 anos de existência do complexo, nunca tiveram graves problemas que colocassem em risco seus pertences. O CENESP conseguiu, em três décadas, manter uma estatística baixíssima de pequenos furtos. Então por que de repen-te a necessidade de se investir milhões de reais em sistemas de segurança e de controle de acesso?

Os seis blocos do Centro Empresarial de São Paulo¹ sempre foram conhecidos por receber as pessoas de maneira aberta e confortável. No entanto, as mudanças que ocorreram em todo o mundo, desde os atentados terroristas de 11 de setem-bro de 2001, deixaram empresários alertas em qualquer parte do globo. A partir daí, as exigências se alteraram levando a padrões mais altos de segurança.

Há pouco mais de dois anos, o CENESP constituiu uma equipe composta de funcionários de todos os seus departamentos, que iniciou estudos para melhorar o controle de acesso do empre-endimento. Foram feitas análises de várias alternativas de implan-tação de um novo sistema, levando em conta, obviamente, suas consequências no dia a dia dos ocupantes dos prédios. “Como

era uma característica do complexo a facilidade de acesso e as pessoas já estavam acostumadas a isso”, nos conta Adauto Luiz Silva do Departamento de Segurança do CENESP, “teríamos de aumentar a sensação de segurança, mas de forma que não afetasse fortemente a rotina dos usuários.”

O CENESP está entre os melhores empreendimentos corporativos de São Paulo, um complexo com seis torres de lajes de 2.800 metros quadrados, em uma área total de 250 mil metros quadrados. O projeto foi concebido pelo Grupo Bunge, em 1977, tornando-se o primeiro prédio inteligente do Brasil.

Com estas impressionantes especifcações, era necessá-rio investir na percepção de segurança das pessoas por meio de elementos mais tangíveis. Segundo Marcos Maran do Departa-mento de Manutenção, Operação e Obras do CENESP, “as pes-soas sabiam que estavam seguras, mas era preciso ter algo palpá-vel, concreto, que elas pudessem ver e tocar, sentindo-se ainda mais seguras”. Para tanto, nos blocos do empreendimento, foram instaladas catracas, dispositivos de circuito fechado de televisão (CFTV) e se investiu em mais 82 câmeras para auxiliar no mo-nitoramento. Com estes equipamentos é possível se fazer análise de perfl, detectar volumes e movimentos. Cada câmera pode ter

de controle de acesso

¹ Leia mais sobre o CENESP na 7ª edição da Revista Buildings , em “Majestoso, CENESP completa 32 anos em grande estilo”, 3º trimestre de 2009.

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