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Fale um pouco sobre o seu cargo e suas funções dentro do Banco Santander.

Como Gerente de Patrimônio, trabalho na parte de engenharia de pré-dios onde a principal tarefa é dar suporte ao Banco Santander. Esta área também cuida de tudo que diz respeito a investi-mentos em prédios administrativos. No caso do Santander, quando viemos para este prédio, pegamos tudo do começo para então fazer o “recheio” do edifício, carpetes, sistemas de ar-condicionado, móveis, tudo que fzesse parte do espaço de escritório. O objetivo principal foi tra-balhar os mesmos conceitos arquitetôni-cos e de instalação para todos os espaços administrativos. Minha área é responsável pelo planejamento da ocupação, re-plane-jamento da nova estrutura e investimentos para as adaptações.

Segundo matéria da Revista Buildings,

em 2008 (3ª edição), o Santander já era a empresa que mais ocupava edifícios Classe A 1 em São Paulo, mesmo antes da ocupação da Torre Santander. Como era o parque imobiliário do Santander?

Quando se fundiram os dois bancos, o Real e o Santander, eram 31 escritórios espalhados pelo Brasil. Com a implantação da Torre Santander, houve algumas modifcações administrativas, como a desativação do edifício sede que fcava na Avenida Paulista, a devolução de dois escritórios que fcavam um na Torre Faria Lima e outro no CENU. Tudo isso modifcou radicalmente a estrutura de implantação, em São Paulo, princi-palmente, que é nosso primeiro foco, e

acabamos ampliando nossas áreas. Hoje, nossa principal sede é a Torre Santander. Temos também o Casa 1, o Casa 3, com uma natureza de suporte e operacional, e o Casa 2 onde fca toda a área de infor-mática do Banco Santander.

Quais são as operações que acontecem

na Torre Santander?

A Torre Santander abriga as áreas de negócios, corporate , além do que cha-mamos de comando de varejo e as áreas de assessoria nobre, como marketing e RH. As áreas de suporte têm uma ligação muito forte com a de negócios. É também neste edifício que se localizam todas as áreas re-lacionadas ao banco em si e onde ocorrem as operações de varejo.

Como foi a escolha da Torre Santander? Veio de uma análise de dados de consulto-ria ou de uma oportunidade do mercado?

Nós precisávamos de um prédio que simbolizasse a integração dos bancos Real e Santander. Um edifício de grande importância, com boa presença e que fosse um marco deste novo banco. A história da escolha tem a ver com a própria história do Banco Santander Espanha que possuía um centro administrativo em Madri. E antes mesmo de se falar em integração de ban-cos, nós tivemos de levantar algumas per-guntas estratégicas. Por exemplo: se fosse necessário reunir todo o banco, onde iría-mos fazer isso? A Torre Santander foi uma oportunidade que o mercado colocou para nós, pois não existiam muitos edifícios em São Paulo com a capacidade e dimensão que este prédio oferece.

Qual seria uma estimativa de economia na consolidação das operações na

Torre Santander?

Em termos de porcentagem, pos-so dizer que quando fzemos as primeiras simulações nós reduziríamos 40% dos custos recorrentes que se tem de prever, ou seja, daria a oportunidade da redução de custos desta ordem. Se isto está se mo-difcando ainda não é possível saber. Esta-mos no ano das primeiras implantações na Torre Santander, fzemos aniversário em novembro de 2010. Acredito que em bre-ve será possível se pensar nessa economia com mais precisão, porque as operações que pensávamos ter efeito, de uma certa maneira, sofreram modifcações, fazen-do com que algumas economias fossem substituídas por outros acréscimos. Mudar para um edifício deste porte (temos quase 70 mil metros quadrados de área acarpe-tada) era, até pouco tempo, uma operação praticamente nova em São Paulo, e quan-do nos demos conta da magnitude do pro-jeto, planejamos a implantação em etapas, sendo que as primeiras já foram conclu-ídas. Embora não seja eu que responda pela área de facilities , acompanho tudo de perto, porque quando fzemos os projetos do edifício foi de forma integrada.

Como foi a consolidação? E quais foramos desafos enfrentados durante o processo?

Nós tinhamos de projetar um pré-dio para uma população que não se sabia de quantas pessoas eram, não sabia a estru-tura de cabos, e nem sua estrutura organi-zacional da empresa. E a maneira de se tra-balhar com o Santander é lançar prazos e

Luiz Carlos Pereira Viviani fala sobre a consolidação da Torre Santander

¹ Classe A: Edifícios entregues após o 1º trimestre de 1990, com área locável superior a 700 m² por laje, e elevadas especifcações técnicas.

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