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Mercado

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merciais têm um valor baixo e facilidade de pagamento, permitindo que o pequeno poupador consiga adquirir um imóvel co-mercial. Em muitos casos, os compradores são profssionais liberais à procura de um escritório próprio e pessoas que procuram diversifcar seus investimentos de maneira mais conservadora”, comenta.

No caso dos edifícios Corpora-

te , o perfl dos proprietários é diferente, como apontou Alessandra Osiro. “Existe uma tendência de os edifícios corporati-vos serem de monoproprietários (únicos proprietários) ou passem a ser. O perfl dos proprietários é de investidores que têm capital disponível para adquirir lajes maiores, como investidores institucionais, fundos imobiliários, fundos de pensão e empresas de equity ”.

No Corporate , também existem casos em que os proprietários investem na compra do imóvel para ocupação pró-pria. Normalmente são empresas que es-tão comprometidas com investimentos de longo prazo no local, atuam em ramos de atividade que necessitam de confdenciali-dade ou que precisam de estrutura custo-mizada e que querem diminuir o risco de sua operação sendo proprietários ao invés de locatários.

O relacionamento das incorpo-radoras com os proprietários também va-ria conforme o tipo de empreendimento. No Corporate , o contato é mais estável, considerando que, na maioria das vezes, é apenas um proprietário. Já no Offce , o

relacionamento é menos estreito, possivel-mente pelo grande número de proprietários no edifício. “O pós-venda de um edifício

Offce é muito semelhante ao de residen-cial, pois o cliente fnal geralmente é uma pessoa física e precisa de uma assessoria maior. Pode haver até 300 proprietários em um mesmo edifício. Já no Corporate

geralmente trata-se de um único proprietá-rio para o edifício todo, seja uma grande empresa ou um fundo de investimento”, comenta Lucarelli .

A opinião das consultorias

Para efetuar uma negociação que benefcie ocupantes e proprietários, as consultorias prestam assessoria na hora da compra, venda ou locação de es-critórios. Os profssionais recomendam locais apropriados para o cliente com base em uma detalhada análise de dados que permite determinar a instalação ide-al para cada empresa. “A escolha por um imóvel percorre sempre as análises da localização, disponibilidade, caracterís-ticas técnicas e valores de locação. To-dos esses itens devem estar alinhados à necessidade e aos requisitos do cliente”, comenta Alessandra Osiro.

Dentro da avaliação do ocupante, os empreendimentos Offce nem sempre são descartados pelas consultorias para o Corporate , conforme aponta Alves , da Ocupantes. “A maioria dos nossos clientes possui características Corporate , contudo, a nossa recomendação não está baseada simplesmente na questão do Corporate

versus Offce , mas sim sobre uma série de premissas pré-estabelecidas com o cliente nas avaliações das opções e, eventualmen-te, um Offce pode até ser considerado uma boa solução”, afrma.

“Exceções à regra ocorrem quando em razão da localização desejada e/ ou escassez de produtos, empresas de médio porte optam por uma ocupação que culmina com a unifcação de diversos conjuntos, que geram instalações nem sempre

efcientes”.

Alessandra Osiro

Diretora de Vendas e Investimentos da Jones Lang LaSalle

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