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www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online 23

Sandra Ralston , também inclui em suas negociações corporativas os edifí-cios Offce . “Quando uma empresa tem um perfl intermediário, semi-corporativo, nós também apresentamos alguns empreendi-mentos Offce ”, completa.

Mixed-Use

Outros modelos de empreendi-mentos corporativos despontaram no mer-cado visando proporcionar maior versatili-dade aos usuários. É o caso dos Mixed-Use , edifícios que reúnem lajes corporativas, conjuntos comerciais, flats hoteleiros, unidades residenciais, outros estabeleci-mentos comerciais e de serviço em um só empreendimento. Comum em grandes ci-dades como Nova Iorque, Londres, Tóquio e Dubai, estes complexos estão presentes nas principais capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Com inúmeras facilidades, os

Mixed-Use têm ganhado a adesão dos ocupantes, principalmente por melhorar a qualidade de vida dos usuários, habituados com as rotinas movimentadas da cidade. “Nos grandes centros este tipo de empre-endimento é bastante procurado, pois pou-pa o usuário de deslocamentos pela cidade, evitando o trânsito. Os ocupantes podem morar e trabalhar no mesmo empreendi-mento, o que facilita muito a vida”, reforça

Camargo da BNCorp.

Alguns exemplos bem suce-didos de Mixed-Use são os empreen-dimentos Brascan Century Plaza, da Brookfeld, localizado no Itaim e um dos pioneiros no país, o Espaço Empresarial Nações Unidas (EENU), da Bueno Net-to, considerado um marco em tecnologia e bem-estar, o Thera, da Cyrela, e os edi-fícios F.L Offce e F.L Corporate, da Stan e SDI, ambos na Faria Lima.

Com projetos diversifcados, es-

tes complexos atendem todos os públicos, como comenta Alessandra Osiro. “Os em-preendimentos considerados Mixed-Use , normalmente, contemplam além da parte de escritórios, uma área de varejo e servi-ços de forma a atender os ocupantes com uma infraestrutura de conveniência”. Observando as diferenças, inde-pendentemente do perfl do edifício, seja

Offce ou Corporate , as entidades corpo-rativas com grandes demandas de espaço devem buscar espaços que atendam as suas necessidades e se adaptarem à rea-lidade atual do mercado. Elas devem co-locar na balança, através de análises qua-litativas e fnanceiras, o que vale mais a pena para seu caso em específco: edifí-cios Corporate que (i) são tecnicamente mais adequados para demandas acima de 250 m², (ii) têm uma imagem corporati-va melhor, mas também (iii) atraem um valor de locação mais elevado, ou edifí-cios Offce que têm (i) um valor de loca-ção signifcativamente mais atraente por conta de uma vacância mais elevada no

momento, mas também (ii) um elevado custo de adaptação quando há unifcação de conjuntos menores. Nem sempre a resposta é tão simples, motivo pelo qual a maioria das empresas líderes em seus segmentos procura o auxílio de empre-sas especializadas em Tenant Represen-tation , que é a especialidade no ramo imobiliário de levantar todas as opções e compará-las de forma isenta.

“Um inquilino Corporate busca um ambiente de 500 ou 400 m² e fica difícil fazer a junção. Até pela própria conformação do andar, enfim, por características técnicas da planta”.

Sandra Ralston

Vice-presidente da Colliers

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