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tudes sustentáveis e propagar ideias rela-cionadas à preservação do meio ambiente. Segundo o gerente, existem outras pessoas responsáveis por assegurar estas ações no hospital. “Foram treinados 400 colabora-dores no conceito dos 3R´s, reduzir, reu-tilizar e reciclar, que tem por intuito mi-nimizar a geração de resíduos, assegurar o descarte adequado do lixo e o consumo equilibrado de insumos”, ressalta. O hospital também pensou em medidas para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, geradas pelas atividades hospitalares. Por isso, tomou me-didas que visavam reduzir estes impactos ambientais e aperfeiçoou os processos de redução de consumo de energia, óleo diesel e gás natural. “Em 2010 foram investidos 6,5 milhões em uma subestação exclusiva de energia elétrica que substitui os antigos geradores movidos a diesel para os horários de pico no uso de energia. Essa instalação proporciona a redução de 30% das emissões do hospital”, conta Tucherman .

Além disso, tiveram o cuidado de implantar uma cozinha verde, obtendo um selo do programa Green Kitchen, da Funda-ção para Pesquisa Ambiental. O restaurante do hospital une elementos naturais para a

confecção dos pratos e compõe um serviço voltado para a alimentação saudável. Outra medida está no descarte dos biorresíduos gerados pela cozinha do local, conforme denota o gerente. “Foram adquiridos dois equipamentos para desidratação dos resídu-os alimentares e redução de seu volume em até 70%, consequentemente a eliminação de CO

nos aterros sanitários”, comenta. Em relação à reciclagem, o hospi-tal instalou recipientes destinados à coleta seletiva de plástico, papel, metal, pilhas e baterias. “O volume total coletado de mate-rial reciclável em 2010 foi de 659 toneladas. As pilhas e baterias recolhidas em recipien-te específco somaram 396 quilos em 2010 e foram enviadas a empresas especializadas em reciclagem”, explica Tucherman . Outros cuidados estavam relaciona-dos à redução no consumo de energia e água. As lâmpadas de diversas áreas do hospital fo-ram substituídas por LEDs e houve a implan-tação de um sistema de aquecimento solar em um dos blocos do hospital. “Estas medidas proporcionaram uma redução de 60% do con-sumo de energia e no aumento de vida útil da iluminação que passa de 5 mil para 50 mil ho-ras, além de uma redução de 7%no gasto com o consumo de gás natural”, conta o gerente. As instalações de aeradores nas

torneiras e nos chuveiros também foram ampliadas e reduziram o uso de água em 60% e 25% nestes equipamentos, sem pre-judicar o usuário. Em breve, serão aplica-das outras medidas para evitar o desper-dício de água. “As bacias sanitárias dos banheiros serão substituídas para que o consumo seja de apenas 3 litros por des-carga. Além disso, serão feitos o geren-ciamento da descarga de águas pluviais e a utilização de reservatórios de retardo e dos jardins presentes em toda a cobertura do edifício gerará uma redução de aproxi-madamente 30% do volume de água da chu-va enviado para a rede pública. Associado à implantação de grandes espaços verdes nas áreas externas e coberturas do edifício, esse sistema ajuda a evitar o desperdício de água e enchentes na região”, reforça Tucherman . Conforme visto nestes cases, adotar medidas sustentáveis introduzem os edifícios em um novo modelo de mercado. “Os Green Buildings estão alterando de forma funda-mental os mercados imobiliários de todo o mundo. Como prova disto, estão locatários que exigem edifcações mais “verdes”, go-vernos que estão introduzindo legislações mais rígidas e as preocupações com as mu-danças climáticas que estão fortalecendo um movimento de investimento responsável crescente”, acrescenta Nakamura.

Além disso, a nova tendência não benefcia somente os ocupantes e o meio ambiente, como também agrega maior valor comercial aos edifícios e modifca os paradig-mas das construções corporativas. “A imple-mentação de estratégias de sustentabilidade para edifícios existentes não só reduz custos operacionais como resulta em um produto competitivo. O mercado de edifícios existen-te é o próximo grande foco para o movimento verde e os gestores de facilities deverão estar preparados para assumir as ações”, conclui o presidente do Grupo GAS. n