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Mercado

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anos, a taxa de vacância nunca tinha sido tão baixa. No terceiro trimestre de 2011, atingiu a menor posição no patamar his-tórico, com o índice de 2,72%. No mesmo gráfco, pode se in-ferir que o grande crescimento da ativi-dade construtiva se dá a partir do fnal de 2010, justamente o mesmo período em que a economia começa a desacelerar. A crescente entrega de novos empreen-dimentos atendeu a demanda reprimida e começou a disponibilizar novas op-ções para que as empresas que, durante a queda da vacância, não tinham grandes alternativas e precisavam se adequar às ofertas oferecidas.

O diretor executivo do De-marest e Almeida Advogados, Ricardo Felice , lembra que a empresa precisou realocar alguns setores administrati-vos e o arquivo composto de quase 60 mil pastas. A avaliação das alternativas do novo escritório começou entre abril e maio de 2011, período onde ocorria a queda da vacância, e com isso o aumen-to de preços que difcultou a escolha do

local decidido apenas no início de 2012, e mesmo assim, o local pretendido, a re-gião de Pinheiros, foi trocado pela região central de São Paulo, na Libero Badaró. “Durante sete meses procuramos, con-versamos e pesquisamos. Neste período não havia nenhum sinal de que os preços de locação fossem baixar mais do que a variação normal de 5%. Por isso optamos pela solução da Líbero”, comenta Felice . Contudo, no ano passado, este panorama mudou considerando que hou-ve o registro de grandes entregas de edi-

fícios como o Pátio Malzoni e o Infnity Tower, na região da Faria Lima. Uma desaceleração na economia também foi favorável e, aos poucos, algumas em-presas, principalmente multinacionais, passaram a devolver alguns espaços ex-cedentes. Juntamente com os 160.965 m² de novos empreendimentos que foram previstos para serem entregues no último trimestre de 2012, há a previsão de que a taxa de vacância para empreendimen-tos Classe A no município de São Paulo ultrapasse a marca de 10%, o que não acontece desde 2006.

Marina diz que espera trabalhar neste ano com uma taxa de vacância de 12%. “Considerando o mesmo cenário econômico do Brasil em 2012 para o pró-ximo ano, acreditamos que teremos uma taxa de vacância de 12%, o que é uma taxa saudável para o mercado na relação de oferta e demanda para prédios bem locali-zados e de alto padrão”, revela.

O coordenador de pesquisa e in-teligência de mercado da Colliers expla-na que, apesar de haver demanda, a va-

“Durante sete meses procuramos, conversamos e pesquisamos. Neste período não havia nenhum sinal de que os preços de locação fossem baixar mais do que a variação normal de 5%. Por isso optamos pela solução da Líbero”.

Ricardo Felice

Diretor Executivo do Demarest e Almeida Advogados

“Considerando o mesmo cenário econômico do Brasil em 2012 para o próximo ano, acreditamos que teremos uma taxa de vacância de 12%, o que é uma taxa saudável para o mercado na relação de oferta e demanda para prédios bem localizados e de alto padrão”.

Marina Cury

Diretora de Locações da Cushman & Wakefeld

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