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chados. 2012 também foi positivo, porém em comparação ao ano anterior houve que-da. Para 2013 ele espera uma movimen-tação razoável por parte das empresas em função da demanda reprimida, mas consi-dera que haverá uma troca de escritórios que, no fnal, resultará em uma absorção líquida negativa.

A f acility manager da Johnson & Johnson, Amália Franke , por exemplo, aponta também outra tendência que é a de diminuir os espaços ocupados. “Mesmo que a vacância suba cada dia mais, procu-ram-se estratégias para ocupar menos es-paço. As empresas estão indo para outras formas de ocupação”.

Amália aponta que as multina-cionais já se conscientizaram que o custo de São Paulo é muito alto e que a cidade tem um dos maiores infuxos imobili-ários do mundo. Mas ela considera que este é um momento favorável, principal-mente para as novas companhias. “É uma oportunidade para empresas que estão vindo para o Brasil, montando sede em São Paulo”, diz.

O gerente de Real Estate da IBM, Ricardo Pucci , observa que a mu-dança na vacância, somada à entrega consistente de novos espaços, trará me-lhor equilíbrio para a relação locador-lo-catário. “Mudanças no mercado sempre trazem a oportunidade de reavaliação do portfólio, e iremos acompanhar essa evo-lução nos próximos meses”, indica. De acordo com Roger , o grande comentário que deve ser feito ao analisar as projeções para o ano de 2013, tendo como parâmetro os últimos anos, é que o maior benefciado será o usuário fnal, a empresa que loca o espaço. Segundo ele, o investidor será o mais prejudica-do. “Quem sofrerá mais é o investidor, a pessoa no meio dessa cadeia imobiliária. O incorporador continuará vendendo, talvez não nos valores comumente pra-

ticados. O inquilino também continuará encontrando espaços e com uma oferta maior. Mas o investidor terá mais dif-culdade para encontrar novos inquilinos e locar seus espaços”, conclui.

Para o Buildings , há uma clara indicação de desaceleração no ritmo que o mercado impôs nos últimos anos. Com tantos empreendimentos sendo entregues e o Brasil não crescendo o esperado, até pelas questões mundiais, a tendência é que a taxa de vacância ultrapasse os 10% em 2013, o que não acontece há muito tempo. Falar em superoferta ainda é um pouco precipitado, mas está claro que os proprietários e investidores já estão sen-tindo que alugar um espaço não está mais tão fácil quanto nos últimos anos. Para as empresas ocupantes, vale fcar atento às novas oportunidades que certamente surgirão, mesmo que seja renegociar o contrato do espaço em que a empresa se encontra atualmente. n

“Mesmo que a vacância suba cada dia mais, procuram-se estratégias para ocupar menos espaço. As empresas estão indo para outras formas

de ocupação”.

Amália Franke

Facility Manager da Johnson & Johnson

“Mudanças no mercado sempre trazem a oportunidade de reavaliação do portfólio, e iremos acompanhar essa evolução nos próximos meses”.

Ricardo Pucci

Gerente de Real Estate da IBM

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