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ções Unidas (CENU), por exemplo, são 40 mil m² de área externa que, de acordo com

José Fiasco , Diretor de Administração Predial da Tishman Speyer, tem metade de sua área composta por jardins.

A Sabesp, concessionária de serviços de saneamento básico do Esta-do de São Paulo, permite um contrato de demanda para os empreendimentos que possuem um consumo determinado, ofe-recendo o serviço por um valor mais bai-xo. Em alguns edifícios há a implantação de poços artesianos, mas Menani explica que o tratamento de água para este tipo de distribuição muitas vezes acarreta mais custos. “A água de um poço artesiano aparenta, inicialmente, como uma opção muito mais barata, contudo, há o ônus do tratamento dessa água, e da necessidade de ter cuidado com ela, porque, na maio-ria dos edifícios, existe um reservatório único de distribuição”.

No caso da energia elétrica, o ocupante deve, ao avaliar um imóvel, pro-curar saber quais são os custos discrimina-dos para cada inquilino. “Existem adminis-tradoras que consideram, por exemplo, que o custo da energia elétrica gasta com o ar condicionado dos andares não é condomi-nial, e sim uma despesa do ocupante do an-dar”, explica Fiasco. Desta forma, o custo condominial aparenta estar mais em conta. O que muitas vezes o ocupante não sabe é que terá que pagar o consumo de energia do sistema de ar condicionado à parte na sua conta de energia.

Existe outro equipamento presen-te em todo o edifício Classe A que também pode ser inserido no leque que compõe o valor das tarifas públicas: o elevador. “Apesar de que em grandes empreendi-mentos o gasto de energia apresentado pelo elevador não ser preocupante, em pe-quenos edifícios o aparelho representa boa

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parte dos custos”, lembra Menani . Também é preciso averiguar qual o custo da manutenção dos elevadores do edifício. Por exemplo, há elevadores mo-dernos ou muito antigos que exigem um serviço especializado e por estarem em área comum a todos os ocupantes, esse va-

lor é repassado para o custo condominial. Para diminuir os custos com energia elétrica, as administradoras po-dem adotar algumas medidas. O investi-mento em novas tecnologias, como a tro-ca de lâmpadas comuns por fuorescentes econômicas ou LED, e a implantação de sistemas de iluminação com sensores de presença, podem ajudar na redução dos custos a longo prazo.

Ar condicionado

O maior vilão da conta de energia

Não parece uma pergunta óbvia para quem deseja alugar ou comprar uma área de escritórios, mas o tipo de sistema de resfriamento disponível no edifício infui diretamente no valor do condomí-nio ou no gasto da empresa com a manu-tenção do equipamento e principalmente na conta de energia elétrica. O ar condi-cionado é o principal responsável pelos gastos na conta.

De acordo com o diretor da Pri-me Gerenciamento, Jorge Figuerola , em um edifício como o Centro Empresarial Água Branca, onde a conta mensal de luz gira em torno de R$ 100.000 (cem mil reais), 60% do valor é proveniente do ar condicionado. “Estamos falando de R$ 60.000 (sessenta mil reais) de gasto de energia na conta de um prédio com o ar condicionado central. No edifício que tem o sistema individualizado o custo do kilowatt acaba sendo mais alto, no caso, essa conta de 60 mil seria de 100 mil re-ais, estamos falando de 30% a 40% de desperdício”, comenta.

Há duas possibilidades principais, o sistema de ar condicionado central ou o individual. As duas opções apresentam pontos positivos e negativos como aponta

Fiasco . “Com relação exclusivamente ao

“hoje o VRF é a melhor opção, pois os custos de manutenção são bem menores, já que há economia de água e no tratamento da água. As economias resultam do fato de que cada usuário pode usar o sistema de refrigeração dentro das suas necessidades. Como as contas são individualizadas por conjunto, cada um paga por aquilo que consome”.

José Fiasco

Diretor de Administração Predial da Tishman Speyer

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