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Segurança

A segurança de um edifício é fundamental na hora de se avaliar o custo- -benefício do valor do condomínio para a empresa. Quanto mais entradas, mais pos-tos de vigilância precisam ser instalados. Além da mão de obra, há ainda os apare-lhos eletrônicos que efetuam a fscalização e, muitas vezes, o consultor de segurança. No entanto, Menani explica que quanto maior o empreendimento mais o custo é diluído e menos impactante no valor fnal de cada ocupante.

Já para o diretor da Hersil Admi-nistração & Empreendimentos, Luis Fer-nando Azevedo , a segurança é um ponto importante dentre os custos de um condo-mínio. “Segurança é um ponto caro. Um posto de segurança 24 horas custa apro-ximadamente R$ 15.000/mês, e normal-mente se tem pelo menos dois postos em um prédio. Existem edifícios onde temos até seis postos 24 horas de vigilância. Isto depende do tamanho do empreendimento e de suas características”, ressalta.

A tecnologia tem se tornado cada vez mais aliada na preservação dos con-domínios. Através de sistemas de senso-riamento, de controle, cercas eletrifcadas, circuitos fechados de televisão (CFTV), sistemas cada vez mais utilizados graças à popularização da tecnologia no Brasil. “Nos últimos 10 anos o Brasil tem mu-dado. Antes víamos os empreendimentos fora do país realizando um trabalho de se-gurança remota em sua maioria, e o Brasil com equipes monstruosas, devido à mão de obra barata. Hoje a tecnologia está f-cando mais acessível e a mão de obra en-carecendo”, lembra Menani.

Outro valor que está incluso na segurança é o controle de acesso tanto na

garagem como nas entradas do edifício. Para isso, além de sistemas de controle, como catracas e CFTV, são necessários recepcionistas, porteiros e seguranças.

Junqueira aponta que esses são os prin-cipais gastos no condomínio que admi-nistra. “Os maiores custos são segurança, portaria e recepção”.

Para evitar gastos excessivos,

Menani assinala que algumas vezes fe-cham uma entrada do edifício ou limitam o horário de carga e descarga, para assim controlar melhor os custos.

Outras despesas

Nas planilhas de gastos de um condomínio corporativo há também a preocupação com as equipes de manu-tenção, jardinagem e limpeza. Segundo

Menani , os colaboradores terceirizados podem chegar a 120 pessoas em um grande empreendimento.

Para abrigar todos esses profssio-nais é necessário que o edifício conte com um refeitório, copa, vestiário masculino e feminino, área de descanso e uma sala de manutenção. Além disso, há os custos tra-balhistas destes profssionais, que são rate-ados entre os condôminos.

Para Menani é indispensável pro-porcionar instalações adequadas e uma po-lítica de benefícios para diminuir a rotati-vidade dos trabalhadores. “Ter uma área de copa e descanso. Um olhar mais humano é muito importante para essa fdelidade e a continuidade das equipes de trabalho”. O diretor da Tishman Speyer ex-plica que antes de defnir se um condomí-nio é alto ou não, o ocupante deve levantar algumas questões. Verifcar se o nível de qualidade dos serviços atende as expecta-tivas e necessidades da empresa e se este escopo é adequado ou excede o mínimo exigido. Segundo Fiasco , é relevante ava-liar se existem custos que são considera-dos como responsabilidade do inquilino ou categorizados como da área privativa, mas que na verdade são despesas operacionais do condomínio.

Junqueira também observa que o futuro inquilino deve obter o cus-to aberto de todos os itens, incluindo o IPTU e se existe algum rateio extra. Além disso, Menani também reforça que o ocupante deve se informar sobre o sis-tema de climatização, que infuencia di-retamente nas tarifas públicas. Segundo ele, é interessante avaliar ainda as cópias anteriores da conta de energia elétrica

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“Um síndico profssional oferece experiência e modernidade para os prédios em função de uma visão mais empresarial do que um síndico que atua somente

com um edifício”.

Marcelo Junqueira

Síndico Profssional

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