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do condomínio. “É preciso fazer uma pesquisa mais abrangente, pois a análi-se fnanceira apenas observa o valor do condomínio superfcialmente e o IPTU”. Fiasco também concorda e afirma que é preciso muita cautela ao se analisar os custos condominiais para evitar comparações precipitadas. “Exis-tem administradoras que consideram, por exemplo, que o custo da energia elétrica gasta na geração de ar condicio-nado dos andares não é um custo condo-minial, e sim uma despesa do ocupante. O custo com o prêmio do seguro contra incêndio das áreas comuns e estrutura do imóvel normalmente está conside-rado no condomínio, e, se sim, não há necessidade do inquilino pagar isto duas vezes a pedido do locador. Existem ain-da edifícios em que os banheiros dos an-dares se situam na área comum, assim, os custos relacionados à manutenção e limpeza dos mesmos estão incluídos no condomínio”, explica.

Síndico Profssional

A função de Síndico Profssio-nal tem ganhado força no gerenciamento condominial, graças à necessidade de se profssionalizar a função, pois é um pres-tador de serviços que estabelece, por não ser proprietário ou ocupante, uma relação imparcial e isenta de interesses pessoais na tomada de decisões, principalmente as que são mais difíceis ao Síndico Condômino. Administrar um condomínio requer um conjunto de conhecimentos e habilidades, dentre eles, a legislação específca, o relacionamento com os ocupantes, funcionários, prestadores de serviços e fornecedores, a administração de confitos, fnanceira, de obras, con-

servação e manutenção do edifício. Se-gundo Junqueira, o síndico profssional é um administrador que facilita o dia a dia do edifício. “Um síndico profssional oferece experiência e modernidade para os prédios em função de uma visão mais empresarial do que um síndico que atua somente com um edifício”.

A contratação de um síndico pro-fssional é feita através de uma eleição em Assembleia entre os proprietários, e após esta defnição, de acordo com Figuerola , o síndico passa a ser responsável pelo edifí-cio, inclusive civil e criminalmente. E para auxiliá-lo nessa função, pode contratar ou não uma empresa especializada na gestão de condomínios corporativos.

Controlando os gastos

Apesar da figura do síndico, que fiscaliza as despesas e controla as necessidades do condomínio, os ocu-pantes podem ficar cientes dos gastos do empreendimento por meio dos de-monstrativos e balancetes enviados pelas administradoras. “Mensalmente o inquilino recebe um demonstrativo das despesas do mês anterior, compa-radas com o orçamento previsto para o mesmo mês, além do comparativo entre real e orçado acumulados até o perío-do. A cada seis meses é feita a conci-liação entre valores orçados e reais do semestre anterior e assim as devidas compensações”, informa Fiasco . Além disso, a Administração Predial deve colocar à disposição para consulta toda documentação, suporte das despesas incorridas, para análise e comentários dos proprietários e inquili-nos do condomínio. O Código Civil Bra-sileiro permite que o síndico, junto ao conselho, possa requisitar uma auditoria a qualquer momento. Da mesma forma, os proprietários também podem exigir auditoria do síndico e da administradora para avaliar como estes estão fazendo a gestão do contrato. n

Técnica

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“Segurança é um ponto caro. Um posto de segurança 24 horas custa aproximadamente R$15.000/mês, e normalmente se tem pelo menos dois postos em um prédio. Existem edifícios onde temos até seis postos 24 horas de vigilância. Isto depende do tamanho do empreendimento e de suas

características”.

Luis Fernando Azevedo

Diretor da Hersil Administração & Empreendimentos

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