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Técnica

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de produtos por uma das laterais do gal-pão e saída pela outra. Ou seja, o galpão com cross-docking tem docas em ambas as laterais. O sistema permite uma opera-ção de rápida movimentação de produtos acabados para expedição entre fornece-dores e clientes, podendo reduzir drasti-camente o tempo que os produtos perma-necem estocados.

Como aponta a pesquisa do

Buildings , esse aspecto técnico não é ne-cessário a todo galpão industrial, mas ape-nas para determinados ramos de atividade que exigem distribuição de produtos com elevados índices de giro, como concorda

Thomas Govier , diretor sênior da Ocupan-tes Corporate Real Estate. “A necessidade de cross-docking é muito mais importante para operadores logísticos do que para uma operação fabril, um lado sendo a entrada de produtos e do outro a saída”. Entre os condomínios levantados, 86% não pos-suem cross-docking .

Um dos poucos exemplos de condomínios industriais que oferece esse sistema é o Cajamar Industrial Park, com

quatro galpões distribuídos em mais de 113 mil m² de área locável.

Pátio de manobras

Para facilitar a dinâmica de cir-culação de caminhões nas docas e vagas, o pátio de manobras deve ser estrutural-mente dimensionado para o volume de tráfego que terá que suportar de acordo com o tamanho dos veículos que irão des-carregar os produtos.

Segundo Francisco Ayres , diretor técnico da GR Properties, o pátio precisa ser desenvolvido para evitar o excesso de manobras, diminuindo assim os danos no piso. “Por se tratar de veículos grandes, ca-minhões e carretas, é fundamental que as áreas de manobras sejam bem desenvolvi-das, de maneira a permitir a entrada e saída das docas e vagas com poucas manobras desses veículos. Com isso teremos uma melhor conservação do pavimento e conse-quentemente menor manutenção”, ressalta. O tamanho destes espaços muda conforme as atividades da empresa e a

movimentação de caminhões que ela exi-ge, como pontua Juliana Fernandes. “A largura do pátio de manobras pode variar de acordo com a vocação do empreendi-mento. Para uso exclusivo de logística de alto fuxo, por exemplo, adotam-se pátios com largura de 36 m (para uma única nave, termo normalmente utilizado para signifcar ‘galpão’) e 56 m quando se tem duas naves com docas frente a frente. Pá-tios mais estreitos são projetados para o uso industrial (manufatura)”.

Como comprova o levantamento do Buildings , esse item é fundamental para o funcionamento de um condomínio indus-trial, pois, entre os galpões pesquisados, 85% possuem pátios de manobra. Já para os outros 15% restantes que não possuem pátio, a opção é fazer as manobras na pró-pria rua, utilizando a doca.

Localizado em Jundiaí, próximo ao aeroporto da cidade, o Delta Empre-sarial Park, composto por sete galpões de 8.000 m² cada, em um terreno de 157.500 m², é um exemplo de empreendimento que possui área para manobras adequada para

“A segurança dos condomínios logístico-industriais é hoje uma das grandes pautas do setor e em atendimento a esta demanda são utilizados itens como portaria e sala de controle de imagens blindadas, portões de acesso com sistema de eclusas e dilaceradores de pneu, controle perimetral em torno de toda a propriedade e

CFTV”.

Francisco Ayres Vicentini

Diretor técnico da GR Properties

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