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galpões de 1.500 m² a 4.000 m², é um exemplo de empreendimento com pé- -direito mais alto, com 14 m.
Capacidade de resistência do piso
A capacidade de carga do piso está diretamente relacionada ao pé-direito, pois quanto maior a altura, mais espaço de armazenamento e peso a ser suportado. Segundo Juliana Fernandes , do setor de desenvolvimento da Retha, a capacidade mínima ideal é de 6 ton/m² de carga dis-tribuída. “As operações que movimentam cargas muito pesadas não conseguem ver-ticalizar o estoque e, portanto, operam bem em pisos com 6 ton/m²”.
A grande maioria dos galpões levantados pelo Buildings , cerca de 80%, possui capacidade do piso de 5 a 6 ton/m², porém ainda existem mais de 13% com 3 a 4 ton/m², e há também novos empreendi-mentos que atendem necessidades maiores de peso para estocagem, apenas 7%, com capacidade do piso de 7 a 8 ton/m². Entre os condomínios industriais levantados pelo Buildings , o LOG Papa João Paulo, localizado em Guarulhos, próximo ao Aeroporto de Cumbica, com área locável de
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14.000 m², possui capacidade do piso de 8 ton/m², além de ter concreto nivelado a laser.
Quantidade de docas
A quantidade de docas necessá-rias em um galpão varia de acordo com o tipo de operação, pois, hoje, a prioridade nesse mercado está cada vez mais no fu-xo de materiais e menos na estocagem dos produtos, ou seja, os galpões se tornaram menos estáticos e mais dinâmicos. O correto dimensionamento de docas deve ser de uma para cada 500 m², porém em alguns galpões, ainda se utiliza a regra de uma doca para cada 1.000 m² de área construída, como comenta Angelino . “O mercado utiliza o padrão de uma doca para cada 500 m², embora na atual conjun-tura a maioria das operações são efcientes com uma doca a cada 1.000 m²”. Entretanto, de acordo com o le-vantamento do Buildings , mais da metade dos galpões (51%) possui uma doca para cada 500 a 1.000 m², 23% ainda têm uma para acima de 1.000 m² e 27% apresentam uma doca para até 500 m².
Para Juliana Fernandes , a quan-tidade de docas propicia maior fexibili-dade na operação e menor movimentação
interna do produto. Por isso, alguns ocu-pantes optam por empreendimentos que oferecem mais agilidade no processo lo-gístico, como é o caso do Ory Business Park, localizado em Jundiaí, que oferece uma doca para cada 566 m². O condomí-nio possui 8 módulos com metragens a partir de 2.585 m² e a quantidade de do-cas varia de 3 a 5 por galpão.
Cross-docking
O cross-docking é uma caracte-rística adicional, que otimiza a transfe-rência de mercadorias através da entrada
“A necessidade de cross-docking é muito mais importante para operadores logísticos do que para uma operação fabril, um lado sendo a entrada de produtos e do
outro a saída”.
Thomas Govier
Diretor Sênior da Ocupantes Corporate Real Estate
“O mercado utiliza o padrão de uma doca para cada 500 m², embora na atual conjuntura a maioria das operações são efcientes com uma doca a
cada 1.000 m²”.
Leandro Angelino
Coordenador de Pesquisa e Inteligência
de Mercado da Colliers
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