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que precisamos de uma infraestrutura melhor no que diz respeito a outros tipos de transporte.

Conveniência e mudanças

Como é de praxe no setor de galpões, as empresas ocupan-tes tendem a fazer a escolha por diversos fatores convenien-tes, e um dos principais é a localidade. Com a possibilidade de explorar mais a costa marítima e as vias pluviais, é pos-sível que as futuras análises sofram alterações. “As TUPs surgirão em todas as regi-ões do País, principalmente Norte e Sul, provocando um aumento do investimento de condomínios logísticos nes-sas áreas” diz Cesar.

O surgimento de centros

ou a maior concentração do trabalho com cargas depende de alguns fatores. Primeiramente, é preciso analisar as mudanças em um comparativo com as regiões que serão mais benefciadas e, posteriormente, entender o mercado consumidor. Por isso, alguns profssionais possuem análises diferentes, contudo, sempre entendendo o lado positivo da nova lei. “Não acredito que teremos mudanças signifcativas nos locais de armazenagem, porque os grandes centros consumidores continuam sendo os mesmos. Mas ainda assim,

com a nova lei, acredito que haverá uma maior efciência logística e uma melhora na estrutura dos locais que receberão novos portos”, diz Rodrigo Demeterco , da Capital Realty. Os ocupantes dos galpões desenvolvidos pela empresa já utilizam o transporte marítimo, mesmo que seja como parte da logística. Entre os empreendimentos já operantes e em vias de inauguração, a empresa possui condomínios logísticos em Canoas (RS), Curitiba (PR), Itajaí (SC) e um no modelo built-to-suit frigorifcado, em Cubatão (SP). Segundo o presidente da empresa, todos foram pensados para possibilitar o escoamento via portos.

“Embora a Lei nº 12.815/13 (Lei dos Portos) tenha sido re-centemente sancionada (5 de julho de 2013) e regulamentada pelo Decreto nº 8.033/13 (28 de julho de 2013), o planeja-mento é elaborado de maneira prévia, estratégica e integrada. Desta forma, todas as medidas são promovidas tempestiva-mente, considerando constantemente seus impactos decor-rentes.” A afrmação é do Ministério dos Transportes/Ascom .

Em resumo, podemos per-ceber um esforço para be-nefciar a chamada “logística integrada”. Assim teremos “alguns novos centros lo-gísticos surgindo e outros aumentando suas movimen-tações e participações, tan-to nas origens da demanda por transportes, quanto nos destinos. Podemos citar como exemplos de novos pátios ferroviários que estão surgindo: Rondonópolis (MT), Porto Nacional (TO) e Caetité (BA)”, segundo informações do Ministério.

Para entender melhor tal fator, podemos mencionar os investimentos que estão sendo feitos na malha ferroviária. Segundo o Ministério dos Transportes/Ascom , atualmente a extensão total de ferrovias no País é de 34.358,8 km. A estimativa, com as obras que estão em andamento ou

“Àmedida que as obras forem concluídas e as operações iniciadas, as ferrovias assumirão um protagonismo signifcativo no transporte de

cargas para os portos.”

Ministério dos Transportes/Ascom

“Quanto mais incentivos para o setor de transporte ferroviário ou portuário, mais benefícios vêm para toda a cadeia logística. O investimento em portos acaba refletindo e envolvendo também pátios e armazéns”.

Rodrigo Demeterco

Presidente da Capital Realty

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