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MERCADO

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e, de lá, segue para o litoral pela ferrovia administrada pela ALL – América Latina Logística. Com a utilização da hidrovia, a outra metade da carga sairá da fábrica por um porto que será instalado à margem da unidade e que utilizará o sistema hidroviário Paraná-Tietê. A carga seguirá pelo modal fuvial até Pederneiras (SP), onde continuará até o litoral pela ferrovia administrada

pela MRS Logística”, explica Alvaro Bunster, gerente de Logística de Celulose da Eldorado. Tal planejamento regra que metade da carga, então, chegará ao destino com mais velocidade, já que não utilizará nenhuma rodovia. Alvaro explica que a hidrovia Paraná-Tietê é utilizada, atualmente,

para o transporte de grãos e que a inserção da celulose, por ser um material que requer mais cuidados, elevará a hidrovia a um nível mais sofsticado.

Mais mercado para todos

A princípio, o novo cenário dos portos vem para resolver um problema anterior. “O objetivo do governo é descentralizar a movimentação das cargas, diminuindo a grande concentração nos portos do Sul e Sudeste e criando rotas para escoar a produção agrícola pelo Norte e Nordeste do País. Os projetos do governo nas demais áreas da infraestrutura do Brasil, como o modal ferroviário, estão sendo realizados também com o objetivo de atender a esse escoamento. A conclusão de todos os trechos da ferrovia

“Metade da carga sairá da fábrica por um porto que será instalado à margem da unidade e que utilizará o sistema de hidrovia Paraná-Tietê. A carga seguirá pelo modal fluvial até Pederneiras (SP), onde continuará até o litoral pela ferrovia administrada pela MRS Logística”

Alvaro Bunster

Presidente da Capital Realty

• Transportes • Logística • Celulose • Madeira • Armazenagem • Gestão portuária

• Operação de terminais

• Holdings de instituições não fnanceiras • Cimento • Commodities • Depósito de mercadorias • Carga e descarga

• Petróleo e serviços de petróleo • Gás • Agroindustrial • Mineração • Estaleiro

• Engenharia, construção e indústria naval

• Serviços marítimos; • Indústria química; • Tubos fexíveis; • Fertilizantes; • Turismo.

Ramo de atividade de algumas empresas que fzerampedidos:

ferrovia Norte-Sul, por exemplo, deve permitir ao Estado de Goiás acesso ao Porto de Itaqui (MA), no Nordeste. Atualmente, o Estado escoa a maior parte da sua produção pelo Porto de Santos”, explica Ana .

Dado o início dos processos e o imediato interesse de vários setores da indústria brasileira, tudo indica que a meta do governo será alcançada. Em um cenário mais amplo, isso mostra que em alguns anos, além da descentralização dos portos, teremos empresas explorando novos mercados relacionados a esse desenvolvimento e isso certamente demandará uma melhora da infraestrutura que deve ir além das próprias regiões portuárias. A consequência de todo esse processo é o avanço e o crescimento do setor

de galpões, afrma Rodrigo Demeterco , presidente da Capital Realty: “Quanto mais incentivos para o setor de transporte ferroviário ou portuário, mais benefícios vêm para toda a cadeia logística. O investimento em portos acaba refetindo e envolvendo também pátios e armazéns.” “Apossibilidade de criação de TUPs é bastante interessante para o setor de condomínios logísticos, uma vez que surgirão novas demandas para suprir o armazenamento de cargas dos novos terminais e em eixos novos”, defende Cesar Nasser , diretor-presidente da WTGoodman, uma joint venture entre a WTorre e a australiana Goodman, para investimentos em complexos logísticos e industriais. Segundo ele, deve haver, sim, uma descentralização. Contudo, ele menciona

Pedidos para a Antaq

A Agência Nacional dos Transportes já publicou 50 dos 123 pedidos de construção e exploração portuária.

A divisão por regiões é a seguinte:

Novas TUPs e ETCs • Pedidos para a ANTAQ

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