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e qual devemos aplicar em nossas edifcações e escritórios. Os empreendimentos verdes, com suas certifcações LEED® ( Leadership in Energy and Environmental Design ), AQUA (Alta Qualidade Ambiental) e Procel Edifca, tornaram-se novos padrões de mercado, inclusive de Classe A. As certif-cações valorizam os materiais com maior desempenho ambiental. Na norma LEED, por exemplo, os materiais com grande conteú-do reciclável em sua composição e baixas emissões de compostos orgânicos voláteis (COV) são contabilizados na pontuação total dos edifícios.

O mercado brasileiro de materiais “verdes” para a cons-

O termo defne a indução do consumidor ao erro quanto às práti-cas ou benefícios ambientais de uma empresa, produto ou serviço. Segundo relatório da entidade TerraChoice, os produtos “verdes” cresceram de 40% a 176%, de 2007 a 2009; mas 98% deles come-teram pelo menos um dos pecados do greenwashing (quadro A). No Brasil, os selos verdes emitidos por terceira parte, que antes eram focados em produtos orgânicos (alimentícios) e madeira certifcada, hoje, abrangem materiais de construção civil e começam a ganhar espaço para a criação de um mercado de produtos mais sustentáveis, facilitando assim a vida dos compra-dores (quadro B). Para evitar o greenwashing , a rotulagem am-

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Quadro A – Os sete pecados do Greenwashing

1. Custo ambiental camufado: rótulos que destacam a qualidade ambiental do produto para camufar outras características

insustentáveis que, juntas, têm um custo ambiental muito maior.

2. Falta de prova: analisa as declarações vagas nas embalagens dos produtos, como “ambientalmente

corretos”, que não especifcam os fatos em que são baseados.

3. Incerteza:

expressões que provocam dúvida no consumidor, como o termo “material reciclado”, que não indica exatamente a porcentagem do produto que foi feita do reaproveitamento de materiais.

4. Culto a falsos rótulos: condena as embalagens que, a partir de palavras ou imagens, querem passar a falsa ideia

de endosso de entidades de renome, como a FSC.

5. Irrelevância: refere-se aos rótulos de produtos que indicam uma qualidade que, na verdade, possui

benefício ambiental quase nulo (exemplo: produto sem CFC, que já é proibido por lei).

6. Menos pior: refere-se a produtos que, por mais que tenham qualidades ambientais, só trazem malefícios

para o consumidor e para o meio ambiente, como o cigarro orgânico.

7. Mentira: indica embalagens que contém declarações ambientais que são simplesmente falsas.

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