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que gostaria de ir, e o painel indica qual elevador este passageiro deve tomar.

Estão se tornando raros, hoje em dia, os prédios em que todos os elevadores chegam ao mesmo tempo no andar. Os sis-temas inteligentes evitam o desperdício de energia, poupando

- . tendo feito um alto investimento em modernos equipamentos, não investir também na equipe de operação do prédio. Resultado: uma pessoa da área de segurança ter de operar a parte tecnológica, ou vice-versa, é motivo de transtorno, na maioria dos casos. “É pre-ciso separar as equipes. Por exemplo, o sistema de incêndio é res-ponsável por acionar o alarme e acionar a desocupação do edifício e geralmente a pessoa que opera o sistema BMS é quem vai ativar este procedimento. Imagine deixar este sistema na mão de uma pessoa desqualifcada?”, conclui Mario.

Muitos sistemas de automação incluem também os siste-mas de segurança. Câmeras de segurança, sensores de luz, alarmes, equipamentos contra incêncio. O BMS também controla os acessos a um edifício: catracas, cancelas, portas automáticas e, novamente, as câmeras que monitoram quem circula pelos compartimentos e o que ocorre ali, bem como sensores de movimento.

Seguindo as normas AVCB, o Auto de Vistoria do Cor-po de Bombeiros, um edifício está em condições de segurança contra incêndio quando cada item de segurança está em perfeito funcionamento: saídas de emergência, portas corta-fogo, avisos sonoros, chuveiros automáticos, extintores, iluminação de emer-gência, hidrantes. E destes itens, tudo que for eletrônico é con-trolado pelo BMS: detectores de fumaça ou fogo, chuveiros auto-máticos ( sprinklers ), alarmes, interrupção de funcionamento dos elevadores, dentre outros.

Os sistemas de monitoramento e controle de acesso são compostos por câmeras de segurança (externas e internas), que funcionam pelo circuito fechado de TV, distribuídas em áreas de maior circulação de pessoas e veículos; sensores de movimento (principalmente nas áreas comuns, como corredores, escadas de incêncio, halls de elevadores dos andares e garagens). As portas automáticas, catracas e cancelas também têm seu acionamento controlado pelo BMS.

Saber quem, quando e onde circulam as pessoas, sejam

maioria desocupados. Hoje em dia, além da ênfase que a econo-mia de energia tem recebido para contribuir na sustentabilidade do planeta, ver um prédio com vários andares iluminados sem ter nenhuma presença humana certamente é sinal de prejuízo na conta mensal do proprietário.

Amodernização dos itens citados acima (elevadores, ar-condicionado e equipamentos de segurança) favoreceu (e muito) na economia de energia. O mesmo pode ser aplicado no caso da iluminação que está cada vez mais reduzida. Hoje, prédios tidos como “inteligentes” utilizam iluminação natural durante o dia e a noite, artifcial somente nos ambientes ocupados por funcio-nários. E, até fazendo um trocadilho, os prédios “sabem” se há ou não pessoas circulando ou trabalhando em determinado local: pelos sensores de movimento, a luz aciona sozinha, e se não há ninguém na sala, a luz se apaga.

O controle de qualquer sistema eletrônico em um pré-dio comercial é diferente nos diversos horários do dia. Quando o espaço está ocupado pelos funcionários, há maior utilização de elevadores, luzes acesas, computadores ligados, ar-condicionado funcionando, enfm, o consumo de energia é maior. E no período da noite, o consumo cai. n

4 Leia mais na 9ª edição da Revista Buildings , na matéria: “Segurança em edifícios comerciais”.

5 Leia mais na 10ª edição da Revista Buildings , na matéria: “Energia, é muito bom usar, melhor ainda economizar”.

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