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integral das emissões;

• plantio de árvores e reforestamento para resgate de carbono.

As certifcações Green Building , como LEED® ( Lead-ership in Energy and Environmental Design ) e AQUA (Alta Qualidade Ambiental), e a Etiquetagem Nacional de Edifcações Procel incluem requisitos que potencializam a redução de emis-sões atmosféricas, principalmente quando exigem altos níveis de efciência energética, redução de geração de resíduos destinados a aterros e adoção de materiais com menores emissões.

O posicionamento do setor da construção civil nacio-nal, em relação às emissões de gases de efeito estufa, é, portanto, extremamente necessário. Seja pela integração de boas práticas em projetos e obras pelos empreendedores privados e públicos ou pelo comprometimento das diversas entidades que organizam o setor (sindicatos, associações etc.), é importante alinhar as em-presas da cadeia produtiva da construção ao movimento global de redução do aquecimento global. n

A Prosperitas, com consultoria técnica d CTE (Centro de Tecnologia de Edifcaçõe e da ATA Ambiental, decidiu, por uma atitud pioneira, realizar o inventário de emissões d canteiro de obras para o prédio Eco Berrini, e São Paulo. O empreendimento, que está bu cando a certifcação LEED ® , passou a control todas as emissões diretamente ligadas ao se processo construtivo. A ideia é que, ao fnal d construção, seja possível mensurar as emis-sões e neutralizá-las por meio de projetos de mitigação voluntária.

ralmente, a identifcação dos pontos críticos, das prioridades e das oportunidades de se promover a redução das emissões, tais como:

• adoção de energias renováveis no projeto (solar, eólica etc.); • seleção de materiais com menores níveis de emissão;

• seleção de fornecedores de materiais que tenham menores níveis de emissão na sua produção;

• equipamentos de condicionamento de ar mais efcientes e que utilizem gases menos agressivos à camada de ozônio e com menor impacto no efeito estufa;

• projetos de iluminação mais efcientes, com luminárias de alto desempenho e sensores de presença;

• uso de combustíveis com menores níveis de emissão pelos equipamentos;

• projetos arquitetônicos que privilegiem a ventilação e a ilu-minação natural, reduzindo o consumo de energia para condi-cionamento do ar;

• aquisição de créditos de carbono para neutralização parcial ou

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Engenheiro Civil e Mestre em En-genharia pela Escola Politécnica da USP. LEED-AP Accredited Pro-fessional. Auditor Líder ISO 9001 e OHSAS 18001. MBA Executivo pelo Ibmec Business School. Es-pecialista em Sustentabilidade na Construção Civil e Sistemas de Gestão Integrada (qualidade, meio ambiente, segurança do trabalho e saúde ocupacional). Diretor da Unidade de Sustenta-bilidade do CTE, empresa asso-ciada ao Instituto Ethos, USGBC,

GBC Brasil e CBCS.

Texto de Anderson Benite

Padrão desenvolvido para projetos de miti-gação voluntária de emissões, que podem ser vendidos posteriormente no mercado de carbono voluntário. Garante uma metodologia robusta e evita a contagem dupla de redução de emissões. É a metodologia mais reconhecida dentro do mercado voluntário de emissões.

Fonte: www.v-c-s.org

Metodologia desenvolvida pelo World Re-sources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) para a realização de inventário de gases de efeito estufa, voltada para as corporações. É a ferramenta mais utilizada pelas empresas e governos em todo o mundo para entender, quantifcar e gerenciar suas emissões.

Fonte: www.ghgprotocolbrasil.com.br

Algumas ferramentas disponíveis

Metodologia piloto criada pela United Nations Environmental Programme (UNEP) para medir o uso de energia e reportar emissões de gases de efeito es-tufa da operação dos prédios em todo o mundo.

Fonte: www.unep.org/sbci/pdfs/UNEPSBCICarbonMetric.pdf

Dentro do esquema de MDL, a redução de emissões de projetos em países em desenvolvimento pode ganhar créditos de carbono (redução de emissões certifca-das). Esses créditos são comercializáveis e podem ser usados por pa-íses industrializados para atender às metas de redução de emissões previstas pelo Protocolo de Kyoto. Também conhecido como mercado regulado de emissões.

Fonte: cdm.unfccc.int

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