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acontecem. Como os fundos de fnancia-mento são mais restritos, as construções são feitas de forma mais lenta e chegam ao mercado em momentos diferentes. Se houvesse fnanciamento abundante para o mercado corporativo aqui no Brasil, en-tão poderia existir excesso de construção. Hoje, o que nós vemos é uma produção proporcional à demanda do mercado, que pode ser percebida com a taxa de vacância reduzida e a alta absorção de novos espa-ços, especialmente no Rio de Janeiro.

Quais serão os próximos investimen-tos da empresa, serão focados mais em edifícios Corporate ou Office ? Vo-cês pensam em investir em Office já que a maioria dos investimentos da BR Properties é Corporate ?

Não. Estamos concentrando nossas atividades em grandes ocupantes e grandes escritórios. Temos a convic-ção que o crescimento acontece de for-ma mais rápida com estes investimentos. Hoje a companhia tem cerca de 150 lo-catários e, por exemplo, se investir em conjuntos menores este número aumenta para 300 rapidamente. Ter clientes gran-des como Unilever, Petrobrás, Procter & Gamble é mais simples e torna a opera-ção mais focada no cliente.

Como você vê o fato da empresa ter ala-vancado tanto o lucro do BTG Pactual no último ano?

Acho que vale a pena observar como funciona e o que ocorre dentro da própria estrutura do BTG. Ele é um banco um pouco diferente dos outros, o próprio BTG se se defniu assim quando abriu capital, pois não é só de interme-diações fnanceiras. Ele se considera um banco completo porque investe no mer-cado de ações, com uma carteira grande de companhias. Não foi só com a BR

Properties, aconteceu com a BR Pharma, Brasbunker e outras corporações. O gran-de mérito do BTG foi identifcar que esta era uma boa oportunidade de negócio. O investimento pode acontecer com bene-fícios tanto para o BTG como através da valorização e expansão dos negócios da empresa. Neste caso específco, o gran-de lucro do BTG veio com a valorização das ações da BR Properties. No fnal do primeiro trimestre, as nossas ações eram negociadas a aproximadamente R$ 17 e hoje este valor subiu para R$ 23. Como o BTG entrou em 29 de março, eles pega-ram todo este período de crescimento.

Você acredita que isso levará outros bancos a investirem ainda mais no mer-cado imobiliário?

Precisa ter uma linha de pensa-mento parecida com a do BTG, mais com-pleta e complexa. Não é qualquer banco que consegue comprar ações de empresas e mantê-las com rentabilidade. Não é só uma questão de ser um banco de investimento, precisa ter expertise.

Quais são as pretensões para os próxi-mos investimentos, considerando o cres-cimento expressivo que já demonstra-ram no tamanho da carteira?

Estamos trabalhando o mercado de forma oportunista, no bom sentido, vi-sando aproveitar os negócios mais rentá-

veis. Hoje temos uma capitalização muito alta, sócios fortes e um crescimento muito grande do mercado. O que continuaremos a fazer é investir em grandes negócios, para fazer uma quantidade pequena de grandes aquisições, o que temos feito desde 2009. Estamos muito otimistas com o mercado, assim como em 2007 durante a primeira fase de aquisições. Hoje a empresa está muito melhor equipada para continuar seu desenvolvimento na mesma velocidade que vinha crescendo. Temos uma equipe consolidada e conhecedora do mercado, mais acesso ao mercado local de investido-res, de crédito, internacional, e outros que tornam a empresa cada vez mais completa. Acho que ainda vamos crescer mais e te-mos excelentes oportunidades nessa linha de consolidação de ativos prontos.

Fora do eixo Rio/São Paulo, no corpora-tivo qual é o mercado que mais chama a sua atenção? Vocês investiriam em cida-des menores como Santos, por exemplo?

Santos é uma importante cidade com desenvolvimento de um importante polo de petróleo e gás. Hoje temos imóveis em outras capitais do Brasil, como Curiti-ba, Belo Horizonte e PortoAlegre com edi-fícios Corporate . Claro que não possuem o mesmo dinamismo e os preços de São Pau-lo, mas são capitais importantes que têm seus mercados. Os prédios de Recife, nes-tes últimos cinco anos, cresceram bastante. Com empresários locais investindo antes, já é uma porta para os ocupantes passarem a se importar com determinada região. O mercado de Fortaleza é muito forte em escritórios. A diferença é que as empresas destes locais não têm o mesmo porte das empresas de São Paulo e difcilmente serão encontradas empresas ocupando 10 ou 12 mil m² de lajes e assim por diante. Então Recife, Fortaleza e Salvador, nesta ordem, são cidades muito interessantes.

“Estamos concentrando nossas atividades em grandes ocupantes e grandes escritórios. Temos a convicção que o crescimento acontece de forma mais rápida com estes investimentos”.

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