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rentabilidade esperada do fundo. E tal importância fca ainda maior quanto mais ativo e discricionário for o papel do Gestor no FII, como, por exemplo, em fundos que possuem recursos comprometidos por investidores ainda a serem investidos em ativos”.

Roger aponta que o investidor deve fcar atento, pois o Gestor deve ser cadastrado junto à Bolsa de Valores. Também aponta que um desses gestores pode ser escolhido pelo Administrador para gerir esses empreendimentos na pós-captação do fundo, ou seja, realizar a gestão do bem imóvel enquanto as outras corretoras continuam vendendo e comprando cotas no mercado secundário.

Os tipos de FII

São três os tipos de Fundos de Investimento Imobiliário: FII de Renda, de Títulos Imobiliários e de Desenvolvimento. No entanto, antes de compreender cada um, é importante categorizar o que é um investimento. Diferentemente do ato de poupar, que permite acessomais rápido ao dinheiro e segurança, o ato de investir representa um risco maior, mas ao mesmo tempo, uma oportunidade de faturamento mais expressivo. Os Fundos de Investimento Imobiliário são “condomínios fechados” nas palavras do diretor da Ocupantes Corporate Real Estate, pois ao investir em um desses projetos, o cotista não poderá se retirar do negócio, enquanto que em uma poupança, por exemplo, o dinheiro pode ser retirado a

qualquer momento. “O fundo é um condomínio fechado, se for investido R$ 50 mil, por exemplo, ao passar seis meses esse valor não poderá ser resgatado. E, para o cotista sair do fundo, é necessário que venda suas cotas no mercado secundário”, compara Roger .

Os FIIs também são diferenciados de acordo com o seu grau de risco e retorno. O associado da RB Capital ressalva que, para aceitar mais risco o investidor solicita maior retorno. Via de regra, os investimentos imobiliários que apresentam menores riscos e, em contraponto, menores lucros são os Fundos de Títulos Imobiliários, que investem em CRI. Estes são títulos de renda fxa lastreados em recebíveis imobiliários. Isso porque os investimentos alvo deste FII representam ativos de renda fxa difundidos em garantia real imobiliária, que independem da valorização destes ativos. “E, no caso de default desses recebíveis, o FII, no papel de credor, toma o controle da garantia imobiliária, o que geralmente representa um valor signifcativamente superior à dívida, de forma a potencialmente reaver seu patrimônio”, diz Paglia .

Paulo Esteves , estrategista da Gradual Investimentos, complementa que no caso de Títulos Imobiliários existe diversifcação das aplicações, uma estratégia importante para quem prefere maior segurança. “O fundo tem o gestor comprando e vendendo títulos, isso permite, além da renda dos aluguéis, a renda da compra e venda das cotas”. Por sua vez, o FII de Renda é um investimento sobre imóveis comerciais já prontos e gerando renda, com base nos alugueis pagos pelos inquilinos. “Sobre fundo imobiliário de Renda são fundos que vivem de locação de imóveis, normalmente com pagamentos mensais de alugueis, que se tornam dividendos para o detentor. Neste investimento há uma renda mensal, desde que o prédio esteja locado”, detalha o CFO da BR Properties.

O FII de Renda apresenta maior liquidez e há possibilidade de lucro fora a renda fxa do aluguel, a partir da valorização do imóvel. “Por outro lado, diferentemente do cotista do FII de Títulos e Valores Mobiliários, o do FII de Renda pode se benefciar diretamente da valorização do portfólio de ativos

“O fundo tem o gestor comprando e vendendo títulos, isso permite, além da renda dos aluguéis, a renda da compra e venda das cotas”.

Paulo Esteves

Estrategista da Gradual Investimentos

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