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Recursos (MR), Qualidade Ambiental Interna (EQ), Inovação e Processos (IN) e Créditos Regionais (CR).

De acordo com a arquiteta e gerente de consultoria de projetos do CTE, Cristina Umetsu , para a conquista do selo, primeiramente, deve ser levado em consideração o referencial técnico a que o projeto se aplica (NC, CS, EB O&M, etc.). Depois, o projeto deverá estabelecer uma estratégia condizente com o seu nível de certifcação e, a partir disso, atender a todos os pré-requisitos do referencial em questão.

No caso de um galpão destinado à locação, o empreendedor entrega um guia de ocupação e operação ao locatário, de forma que ele se instale no local atendendo aos critérios de sustentabilidade do empreendimento. Após dois anos de operação do galpão, o GBC Brasil recomenda que o locatário também certifque o empreendimento como LEED EB O&M, para garantir a sustentabilidade do empreendimento durante a sua operação e manutenção. Empreendimentos sem certifcações sustentáveis também podem buscar a certifcação LEED EB O&M. E, apesar de serem encontradas difculdades para adequar os procedimentos de operação e manutenção aos critérios de sustentabilidade, os ganhos serão rapidamente percebidos. Para isto, deve ser feita uma análise de desempenho atual do empreendimento e propostos os ajustes necessários para a certifcação.

A experiência da certifcação

CristinaUmetsu ressaltaque “umgalpãoquebuscará a certifcação ambiental deve se preocupar com estratégias de sustentabilidade desde o início da concepção dos projetos até a fase de ocupação do empreendimento”. No início das obras, o controle de erosão e sedimentação do terreno, a gestão de resíduos e a qualidade do ar no canteiro são algumas premissas que devem ser seguidas. Enquanto no projeto como um todo, é preciso encontrar soluções que garantam a efciência energética, a economia de água, a gestão de resíduos e o conforto termoacústico.

De acordo com ela, os critérios para a certifcação de galpões são semelhantes aos de um edifício comercial e englobam

temas como: redução do uso da água, otimização do uso de materiais e recursos, efciência energética, construção limpa, qualidade mínima do ar interno, entre outros. No entanto, ela alerta que “as estratégias que podem funcionar para um edifício comercial podem não ser efcazes para um edifício com a tipologia do galpão e vice-versa. Por isso, é importante que cada projeto seja avaliado, considerando as particularidades, o uso, a implantação, a localização e outros fatores”.

A captação de águas pluviais, por exemplo, é um ponto alto da tipologia dos galpões, devido às amplas coberturas planas que retém grande volume de água para reaproveitamento. Outra característica desse tipo de construção é que, por terem grande extensão térrea, os galpões podem aproveitar mais a ventilação natural e utilizar telhas translúcidas na cobertura, o que contribui para uma melhor efciência energética do prédio.

Menor impacto no meio ambiente

Assim como em edifícios corporativos, a operação e manutenção de um galpão também devem ser sustentáveis, a fm de reduzir o consumo de água e energia e a geração de resíduos. O que é preciso entender, é que este fator está diretamente ligado à empresa ocupante. A profssional do CTE explica que a questão da gestão dos resíduos sólidos ou provenientes de uma estação de tratamento de esgoto é bastante importante, pois nesses casos a produção de resíduos em galpões é superior à gerada em escritórios, além de que estes podem ser perigosos ou infamáveis.

“Construir um galpão com critérios sustentáveis gera menor custo operacional

em longo prazo e possibilita que ele fique dentro das normas socioambientais

mundiais por muito mais tempo.”

Gilson Schilis

CEO da Fulwood Investments

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